Não Desista!

“Não Desista!”
(Lucas 18: 1-8)
Série: Certeza em Tempos Incertos
Rev. Todd A. Linn, PhD
Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson

Peguem suas Bíblias e abram em Lucas, Capítulo 18 (pg 706).

Se você está nos visitando, nós pregamos através dos livros da Bíblia, verso a verso os livros da Bíblia, crendo que essa é a melhor maneira de pregar, ensinar e aprender a Palavra de Deus. Paramos no final do capítulo 17 e então vamos prosseguir no capítulo 18 nesta manhã.
Jesus continua a falar aos Seus discípulos (Lucas 17:22), tratando sobre a consumação do reino. Jesus está falando sobre o grande dia quando o Filho do Homem voltará (Lucas 17:22-37) e Deus vingará os Cristãos e corrigirá tudo que está errado.
Há um sentimento de que os discípulos querem muito que esse dia venha já, assim como muitos de nós ansiamos pelo retorno de Cristo. De fato, alguns hoje estão da seguinte forma, “Ele nunca vai voltar?! Quero dizer, E aí? Estou lutando, estou farto, continuo resistindo à perseguição e sofrimento.” E o que Jesus diz a seguir em nossa passagem é, em essência, uma chamada a “persistir” até a volta de Cristo. Na verdade, é mais que “persistir,” é ‘siga adiante, prossiga orando, não desista, confie em Mim para fazer o que é certo. Confie em Mim e se você não confiar em Mim, eu me pergunto se “quando o Filho do Homem vier, encontrará fé na terra (verso 8)?’”

Fiquemos em pé em honra à leitura da Palavra de Deus.
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens,
5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar’”.
6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto.
7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
8 Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”

Oração.

Introdução:
Foi há 16 anos deste mês que eu preguei meu primeiro sermão. Como um leigo, considerando o chamado de Deus sobre minha vida, fui convidado pelo meu pastor a pregar no chamado “Dia do Homem Batista.” Já compartilhei isso com alguns de vocês. Meu texto foi uma passagem da escritura que realmente ministrou ao meu coração. Foi Salmo 73 e fiz uma exposição bastante superficial da primeira metade desse salmo. É um salmo escrito por um camarada chamado “Asaf” e Asaf está perdendo a esperança em Deus. Ele está lutando com sua fé. E ele escreve no salmo que não pode entender porque o ímpio parece prosperar enquanto que as pessoas de Deus sofrem perseguição. E ele usa essa frase, “Eu quase escorreguei.” Isto é, “Eu quase perdi toda a esperança.” Asaf diz que ele estava assim até o verso 17 do Salmo 73, “até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles.” Essa foi a maneira de Asaf reconhecer que Deus sabe o que Ele está fazendo e que Ele julgará o ímpio. Asaf foi lembrado dessa verdade quando ele foi adorar. Porque Asaf era um homem da música, dava assistência ao Rei Davi nas questões musicais, e eu intitulei meu primeiro sermão, “Se Você Não ‘Enxergar de Modo Perspicaz,’ Você será ‘Achatado.’”
Salmo 73 é uma boa passagem para seguir paralela ao nosso texto nesta manhã em Lucas 18. Jesus está abordando uma preocupação semelhante dos discípulos. Ele lhes falou no final do capítulo 17 que o reino de Deus é algo a ser entendido em dois sentidos. Existe o “agora” do reino e o “ainda não” do reino. Aqueles que creram em Cristo como Senhor e Salvador estão no “agora” do reino, mas em outro sentido eles aguardam o cumprimento final do reino quando Cristo voltar e corrigir todos os erros. Assim, quando Cristo morre na cruz, é ressuscitado e ascende aos céus, existe esse período durante o qual os discípulos – e futuro discípulos – aguardam o glorioso retorno de Cristo para inaugurar a plenitude de Seu reino. Este é o “ainda não” do reino.
Assim, há esse intervalo entre a primeira vinda de Cristo e Sua segunda vinda. Jesus anteviu esse intervalo e preparou Seus discípulos para isso, um intervalo entre Sua ressurreição e retorno glorioso. Vocês e eu vivemos nesse intervalo. Os dias nem sempre serão fáceis e os discípulos de Cristo enfrentarão problemas e dificuldades. Quantos de vocês conhecem problemas e dificuldades? A maior parte dos problemas virá como resultado da perseguição aos Cristãos, mas todos os problemas e dificuldades vêm como resultado de vivermos em um mundo caído, um mundo no qual nós ansiamos pelo retorno de Cristo. Então Jesus está nos ensinando o que fazer enquanto isso e como pensar em relação a Deus durante esse intervalo de tempo.
Olhamos para o verso um e lemos:
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
Jesus está ensinando o que fazer enquanto vivemos no “ainda não.” Na verdade, vocês poderiam escrever isso como subtítulo abaixo do lugar de sua Bíblia que nos conta que essa é a parábola da viúva persistente. Vocês poderiam escrever, “Como viver no ‘ainda não’ do reino.” É por isso que Jesus nos conta essa parábola. Este não é um texto para ser retirado de seu contexto e usado para ensinar uma mensagem geral sobre oração. Isso está conectado ao que vem antes, esse ensino a respeito do retorno de Cristo. Isso está claro no último verso da parábola, verso 8, onde Jesus fala sobre “quando o Filho do Homem vem.” Certo? Então essa passagem é mais especificamente sobre como viver até Cristo voltar, como viver no “ainda não.”
Verso um novamente, “Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola – por qual motivo? Resposta – para que os homens orem sempre e sem desanimar.” Isso é como viver no “ainda não.” Ore e tenha fé.
E o tipo de oração do qual Jesus está falando é uma oração persistente à luz da passagem anterior. Então isso não é um tipo de oração generalizada, nem Jesus está sugerindo a não parar com a oração contínua, simplesmente orando e orando as mesmas coisas a Deus, mas é uma chamada a permanecer em contínuo estado de oração, orando conforme prosseguimos em nossos dias contemplando o retorno de Cristo. O teor da oração então, em essência, é “Teu reino venha (Lucas 11:2).” E esta é a condição da oração, falando com Deus habitualmente, nem tanto indo para o quarto de oração, mas uma conversa habitual com Ele conforme seguimos com os eventos do dia-dia. Ao fazer isso seremos preservados de – verso um – “desanimar.” Nós perseveraremos em nossa fé. Não desistiremos. Não nos entregaremos. Quando as coisas ficarem difíceis, seguiremos em frente. Quando encararmos dificuldades, iremos perseverar. Então aqui está a parábola que ensina esta verdade. Verso 2:
2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
Jesus diz que há um juiz conhecido por duas coisas: ele nem teme a Deus, nem considera o homem. Isso significa que ele não se importa com Deus e não se importa com você. Soa como o tipo de juiz que eu pegaria.
Na verdade, fiquei diante de um juiz como esse certa ocasião. Minha primeira infração de trânsito ocorreu em Atlanta. Estava indo para aula noturna na Universidade do Estado da Geórgia. Me aproximei do semáforo no exato momento em que ficou amarelo, você sabe como é! E eu fiz aquilo de pisar no freio e ir adiante, pisar no freio e ir adiante, sem na verdade estar certo se seguia adiante ou não. Não havia carros por perto então eu não representava um perigo para a vida de ninguém estando em alta velocidade e tentando passar o sinal vermelho. Na verdade acabei parando assim que ficou vermelho. Bom, para minha sorte: tinha um policial lá apenas esperando por pessoas como eu. Ele me deu uma multa. Eu tentei lhe explicar o que havia acontecido, mas esse camarada me pareceu um recruta que estava mais excitado por me dar uma multa que qualquer outra coisa. Um amigo sugeriu que eu fosse ao tribunal, como era minha primeira infração, e explicasse ao juiz o que havia acontecido. Eu fui. E enquanto esperava pelo meu caso, observei o juiz que “nem temia a Deus, nem se importava com o homem.” Ele parecia gostar muito de seu trabalho e não pude discernir porque uma hora ele julgava de um jeito e outra hora julgava de outro. Finalmente era minha vez e fiquei diante do juiz e expliquei a situação. Eu contei ao juiz que não era minha intenção passar pelo sinal, que isso era uma daquelas situações que acontecem e que realmente tentei evitar. O tempo todo o policial permaneceu lá também, meneando a cabeça em concordância. Assim enfatizei que não tive a intenção de fazer aquilo. Finalmente o juiz disse, “Filho, em todos os meus anos como juiz, eu nunca vi alguém que disse que teve a intenção de passar no sinal vermelho. Culpado. Vá para lá e pague.” Ele nem temia a Deus, nem se importava com o homem. À propósito, eu aprendi que você também paga os custos da corte quando vai à corte. Então aprendi a mandar essas coisas pelos correios e tenho feito isso desde então.
Assim, Jesus diz no verso 2 que existe este juiz que não guarda os dois mandamentos básicos; Ame o Senhor seu Deus de todo coração, alma e força e a seu próximo como a ti mesmo (Lucas 10:27). Ele nem temia a Deus, nem se importava com o homem.
3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
Viúvas e órfãos estavam entre as pessoas mais vulneráveis no antigo oriente. Aqui está uma viúva e não sabemos a estória completa, mas alguém a estava incomodando e então ela vai ao juiz para resolver isso. Ela diz, “Faz-me justiça contra meu adversário.” Em outras palavras, “Cuide de minha situação. Me vingue. Julgue o ímpio.”
Lucas escreve que “ela se dirigia continuamente a ele” com essa súplica. O verbo está no tempo imperfeito, denotando uma atividade contínua, uma ação incompleta, ela “continuava indo” ao juiz. Ela ia dia após dia. Ela fazia como quem diz, “Faça justiça por mim, faça justiça por mim, me vingue de meu adversário, julgue o ímpio.” Verso 4:
4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens,
5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar’”.
E o juiz está como quem pensa, “Veja, mesmo que eu não me importe com Deus ou ninguém, essa mulher está me esgotando com sua persistência de vir diante de meu tribunal. Na verdade a palavra “aborrecer” no verso 5 é uma tradução da palavra Grega que significa, “Bater abaixo do olho” ou “deixar o olho roxo.” Talvez isso expresse melhor a frustração do juiz! Hoje diríamos, “Ela está me deixando louco!”
Então o juiz diz, “Estou ficando doente e cansado dessa mulher (batendo na mesa) vindo e dizendo, “Olá, olha eu aqui de novo, oi, estou aqui de novo.” Então vou vingá-la. Vou ouvir o problema dela e julgar o camarada que está lhe causando problemas. Jesus diz no verso 6:
6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto.
Jesus diz, “Ouçam isso, agora. Mergulhem nisso. Este é um juiz iníquo. Ele não é um bom juiz. Ele é injusto, mas ouça o que ele diz. Este juiz injusto vai vingar esta mulher, tratar do problema dela, julgar o ímpio.” Agora observe o verso 7 conforme Jesus faz a conexão. Vocês estão observando? Jesus está fazendo uma conexão aqui, verso 7:
7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
Jesus está dizendo, “Se isso é o que o juiz injusto faz, quanto mais fará o justo Juiz? Você consegue ver o contraste que Jesus está fazendo aqui? Se essa é a maneira que o juiz injusto age, como agirá o direito, o justo Juiz?
É como voltar em Lucas 16:1-13 na parábola do mordomo infiel onde Jesus usa um malandro para conduzir as pessoas numa ilustração que em última análise é sobre Deus. Isso definitivamente é uma forma de obter atenção porque as pessoas pensam da seguinte maneira, “Onde Jesus está querendo chegar com esse negócio de “juiz injusto?!” E mais uma vez o ponto é, “Se o juiz injusto ouviu o pedido dessa viúva persistente, quanto mais o justo Juiz, o Supremo Juiz do universo, ouvirá você e responderá seu pedido?” Ou como onde Jesus diz, “Se você sendo mau sabe dar coisas boas a seus filhos, muito mais fará seu Pai que está nos céus a você (Lucas 11:13)?”
Percebe, Deus não é como o juiz injusto. Você não tem que atormentá-lO. Você não tem que ir a Ele tantas e tantas vezes e implorá-lO para fazer coisas. O que mais, ao passo que o juiz injusto não se importa com o homem, não está nem aí para as pessoas, Deus te ama. Diferente do relacionamento entre o juiz injusto e a viúva persistente, Deus te ama não menos que Seu próprio Filho. Ele quer ouvir você. Então a lição não é para “perturbá-lO” como fez a viúva persistente com o juiz injusto, uma lição sobre orar a respeito de determinada coisa sem parar até que finalmente Deus diz, “Certo, está bem! Farei o que você quer!” Não é essa a lição aqui! A lição é confiar em Deus e amavelmente falar com Ele continuamente através da oração diária.
O verso 7 é um encorajamento. Jesus diz, “Acaso Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?” E a resposta implícita é, “Claro que fará. É claro que Deus vingará Seus eleitos. É claro que Deus fará isso porque Ele não é um juiz injusto, Ele é um Juiz justo. E você não é uma viúva marginalizada, deixada de lado por um juiz. Você é um(a) filho(a) de Deus! Você é o “eleito” de Deus, escolhido dEle. Ele te ama. Ele te ama não menos do que a Seu Filho Jesus. Cantamos isso mais cedo no louvor: “Você vê as profundezas do meu coração e me ama assim mesmo!” Então Deus vai te vingar. Ele vai cuidar de você. Ele vai consertar o que está errado. Creia nEle! Jesus dirige essa verdade no verso 8:
8 Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”
Deus irá vingar Seus filhos. Confie que Ele vai fazer isso. Jesus termina o ensinamento no fim do verso 8 com a pergunta para todos que professam ser Seus seguidores. Ele pergunta, “Contudo, quando o Filho do Homem vier, encontrará fé na terra?” Isto é, “Jesus encontrará pessoas verdadeiramente de fé, pessoas em contínuo estado de oração e confiança, pessoas que se relacionam regularmente com Ele durante o dia e confia nEle para fazer o que é certo ou Ele encontrará pessoas desanimadas e que simplesmente se entregaram?”
John Piper é de muita ajuda aqui:
A implicação parece ser: oração e fé permanecem e caem juntas. Se desanimamos e nos afastamos da oração, então o Filho do Homem não achará fé em nós quando vier. Fé é a fornalha de nossas vidas…e a…pá que alimenta a (fornalha) é a oração. Se você desanima e abaixa a pá (da oração), o fogo (da fé) irá apagar, você se tornará frio e duro, e quando o relâmpago cruzar o céu de um ponto ao outro e o Filho do Homem aparecer em glória Ele irá cuspir você de Sua boca (Apocalipse 3:16). Dois estarão dormindo em uma cama; um será levado, o outro deixado. E o teste não será se você alguma vez caminhou pelo corredor, ou fez uma oração, ou fez um voto ou foi batizado. O teste será se você perseverou na oração e não desanimou. O eleito de Deus…certamente será salvo; e, conforme o verso 7 diz, o sinal dos eleitos é que eles clamam a Deus dia e noite. Aqueles que persistirem até o fim serão salvos (Mateus 24:13).
Assim, tendo lido essa passagem da Escritura, ficamos com duas etapas de ação simples que surge do texto:
1) Permaneça Conversando com Deus ao longo de cada Dia
Essa parábola é uma chamada para estarmos em contínuo estado de conversação com Deus. Se você orar dia e noite – continuamente – falando com Deus não apenas de manhã ou nas refeições, mas ao longo do dia, então você vai perseverar até o fim e estará pronto quando Cristo voltar. Você não vai desanimar nas horas de dificuldade e teste. Essa é a ideia.
Você conversa com Deus regularmente? Assim que levanta de manhã e se veste e entra em seu carro ou caminha pelas ruas, você normalmente conversa com Deus? Conforme vai para o trabalho ou para a escola, você conversa com Deus em seus pensamentos?
Talvez isso seja novo para alguns de vocês. Deixe-me encorajá-los nesta semana a pensar em Deus como se Ele estivesse verdadeiramente com você em seu quarto, na mesa da cozinha, em seu carro, em seu compartimento, em sua mesa, na linha de montagem. Pense em Deus como se estivesse de pé ao seu lado e fale com Ele ao longo do dia.
Percebe que se você fizer isso, você estará focado nas coisas que realmente importam. Você estará vivendo tranquilamente no “ainda não” e não ficará surpreso caso Cristo retorne. Você estará preparado. Então não faça como a mulher de Ló que não tinha relacionamento regular com Deus, mas um relacionamento regular com as coisas do mundo (Lucas 17:32), e você estará preparado para o julgamento que virá. Seu coração não estará amarrado às coisas desse mundo – dinheiro, coisas, fama, brinquedos, diversão, egocentrismos – mas seu coração estará atado às coisas de Deus. Por que? Porque esteve conversando com Deus ao longo dos dias, falando com Ele, focado nEle, se preparando para Seu retorno. Eu te garanto que você terá um grande sentimento de alegria se você focar em Cristo ao longo do dia. Então, mantenha-se conversando com Deus ao longo do dia. Segunda ação:
2) Permaneça Confiando em Deus ao longo de cada Dia
Alguns de vocês precisam confiar que Deus sabe o que Ele está fazendo em sua vida. Se o juiz injusto vinga esta viúva não amada, quanto mais fará o Justo Juiz vingando você, a quem Ele ama não menos que Seu próprio Filho? Confie em Deus!
Confie em Seu timing (tempo de executar as coisas). O verso 7 indica que alguns questionariam a demora de Cristo em Sua segunda vinda: “Acaso Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?” A NVI diz, “Continuará fazendo-os esperar?” Ou “Demorará Ele para sempre?” Cristo não vai voltar?
Isso é parecido com o que Pedro registra em sua segunda carta, 2 Pedro 3:3-4: “Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: “O que houve com a promessa da sua vinda?”.”
Alguns estão pensando, “Não tenho certeza se Cristo vai voltar e julgar o ímpio! Digo, Ele não voltou ainda, voltou?!” Pedro lida com isso em seus dias e ele disse algo que seria aplicável independente da demora da segunda vinda de Cristo. Pedro prossegue dizendo em 2 Pedro 3:8: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.”
Confie no timing de Deus. Ele virá quando estiver pronto e isso se dará no momento certo. Enquanto isso, confie nEle. Esteja certo de que Cristo encontre fé em você qundo Ele voltar. Esteja certo de que Cristo não te encontre desfalecido ou desistindo, mas perseverando, confiando ao longo de cada dia. Persevere em sua fé! Dê frutos!
Seja como a semente da qual Cristo falou que caiu em solo bom. Lucas 8:15, “Mas aquelas que caíram em solo bom são aqueles que, tendo ouvido a palavra com coração bom e generoso, a guardam e dão frutos com perseverança.” Não desista! Permaneça conversando com Deus e mantenha-se confiante em Deus ao longo de cada dia.
Deus não é um juiz injusto; Deus é um Juiz justo. Abraão nos lembra em Gênesis 18:25 que “Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?”
Alguns de vocês precisam ouvir isso esta manhã. Deus sabe o que Ele está fazendo em sua vida. Se Ele está atrasando em responder suas orações é porque Ele sabe melhor que você. Ele está permitindo que o tempo trabalhe Sua perfeita vontade, permitindo tempo para que pessoas creiam no Evangelho e sejam salvas, permitindo tempo para o cumprimento de Seu perfeito plano para sua vida, construindo caráter em você e através de você, te moldando através de suas dificuldades. Confie nEle.
Nós cantamos mais cedo:
Eu vou confiar em Deus
Vou confiar em Jesus
Sem vergonha e sem medo
Vou fixar meus olhos
Na esperança da glória
Porque Seu dia está chegando
(E) quando os cuidados da vida
Parecerem demais
E meu coração começar a desfalecer
Vou erguer minhas mãos
Àquele que irá me socorrer
Àquele que tem nãos mãos minha coroa

Permaneça conversando com Deus; permaneça confiando em Deus.

Fiquemos de pé para orarmos.