Como Orar

Como Orar

Lucas 11: 1-4

Como Orar”

(Lucas 11:1-4)

Série: Certeza em Tempos Incertos 

Rev. Todd A. Linn, PhD

Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson

  • Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim nesta manhã no Evangelho de Lucas, capítulo 11 (pg.700).

Nós estamos pregando, versículo a versículo, através do Evangelho de Lucas. Nós pregamos através dos livros da Bíblia em nossos cultos, tipicamente passando por um livro do Novo Testamento pela manhã e um livro do Velho Testamento à noite. Cremos que esta seja a melhor maneira de ensinar todo o conselho de Deus. Pregando versículo a versículo permite que Deus determine o assunto do sermão de cada semana mais que o homem. Nenhum pregador conhece os corações e mentes de cada ouvinte. Somente Deus sabe o que precisamos e então nós apenas lemos, versículo a versículo, e Deus nos atinge onde cada um de nós precisa ser atingido.

Quando estivemos na última vez no Evangelho de Lucas, nós concluímos o capítulo 10 e então, é claro, passamos ao capítulo 11. Lemos da última vez no final do capítulo 10 sobre Maria que “sentou aos pés de Jesus,” ouvindo Sua Palavra, ouvindo Seu ensinamento. Falamos da importância de sentarmos aos pés do Senhor, lendo Sua Palavra, ouvindo Ele falar enquanto lemos a Bíblia. Mas nós também sentamos aos pés do Senhor em oração. E este é o assunto de nossa passagem nesta manhã: oração.

  • Fiquemos de pé em honra à leitura da Palavra de Deus. Eu estou lendo a versão Novo Rei Tiago. Se você estiver lendo uma das traduções mais modernas, você perceberá pequenas variações na tradução.

1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.

2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.

3 Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;

4 E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal.

  • Oração: “Nosso Pai, mesmo quando oramos ao Senhor agora, oramos com essa passagem em mente, pedindo ao Senhor o mesmo que os discípulos pediram a Jesus, ‘Senhor, nos ensine a orar,’ em nome de Jesus e por Ele, Amem.”

Introdução:

Poucos de nós acharão difícil se identificar com o pedido desses discípulos desconhecidos no versículo 1: “Senhor, ensina-nos a orar.” De todas as disciplinas Cristãs, incluindo a leitura da Bíblia, prestar culto, dar e servir à igreja local, ter uma vida de oração ativa, vibrante é uma das coisas mais difíceis para um Cristão manter. Senhor, ensina-nos a orar.

Os discípulos tinham visto Jesus orar em muitas ocasiões. Lucas, o escritor deste Evangelho, chama atenção às orações de Jesus como um tema em seu livro. Já lemos sobre nosso Senhor Jesus orando no Evangelho de Lucas. Em Lucas 3:21-22, Jesus ora em Seu batismo. Em Lucas 5:12-16, Ele ora após curar um homem leproso. Em Lucas 6:12, Ele ora antes de escolher os 12 discípulos, passando a noite toda em oração. Em Lucas 9:18, Ele ora durante Sua transfiguração. Em Lucas 10:17-19, Ele ora após ouvir o relatório dos 70 discípulos. Em Lucas 11:1, Ele ora antes de Seu ensinamento sobre oração! E é claro que nosso Senhor vai continuar orando, orando sobre Jerusalém (Lucas 19:41-44) e orando por Pedro (Lucas 22:31-34), orando na cruz (Lucas 23:34, 46), orando em Emaús (Lucas 24:13-35) e orando em Sua ascensão (Lucas 24:50-53).

Alguém disse, “Se você quer conhecer alguém intimamente, ouça suas orações.” Os discípulos tinham inúmeras oportunidades de escutar as orações de Jesus. Sem dúvida, eles estavam ouvindo aqui no versículo 1. A Bíblia diz “enquanto Ele estava orando em certo lugar, quando Ele terminou, um de Seus discípulos Lhe disse, ‘Senhor, ensina-nos a orar.’” Você tem a impressão de que pelo menos este discípulo desconhecido está observando Jesus, pacientemente esperando Ele terminar, para que ele possa então perguntar a Ele para ensinar sobre oração. Ele diz, “Senhor, ensina-nos a orar, conforme João também ensinou seus discípulos.” João Batista havia ensinado seus discípulos a orar e então aqui está um discípulo de Jesus falando pelos demais discípulos, “Senhor, ensina-nos a orar.”

Este é o desejo natural de um seguidor de Cristo. É natural que queiramos orar a Deus. É difícil entender como uma pessoa poderia ser um Cristão e não ter o desejo de falar com o Deus que o salvou. Esse é o desejo de nosso coração de ter comunhão com o Pai celestial. Sentimos uma forte concordância com esse discípulo desconhecido aqui. Podemos dizer o mesmo. Senhor, ensina-nos a orar.

Então o que se segue nos versículos 2 e seguintes é a instrução de nosso Senhor sobre oração. Contextualmente, seu ensino prossegue até o versículo 13. A passagem desta manhã, contudo, vai parar no versículo 4, cobrindo o que é chamado tradicionalmente de “A Oração do Senhor.” Mas é claro, não se trata tanto da Oração do Senhor,pois é a Oração dos Discípulos. Nosso Senhor não precisa pedir por perdão de pecados conforme Ele ensina Seus discípulos a pedir no versículo 4. Essa é a oração dos discípulos, nossa oração, não para ser usada como vã repetição (Mateus 6:7), como se dizer isso várias vezes, fosse o meio pelo qual alguém expressa penitência e obtém perdão superficial. Certamente, a oração por si só vale como uma oração apropriada para o culto corporativo, mas isso é mais que isso. Essa é uma oração que nos guia a como pensar quando falamos com Deus. Ponderando essa oração nos versículos 2-4 nos ajuda a pensar quem é Deus e o que Ele faz. E isso segue um longo caminho nos ajudando a orar. Nosso Senhor nos ensina a orar, nos ensinando sobre Deus, especificamente pensando a respeito de Deus em quatro amplas categorias. E então quero que observemos isso:

 **O Que Pensar Quando Orar:

 1) O Deus a Quem nós Louvamos (1-2)

A oração começa com “Pai,” nosso Pai nos Céus. Eu desejaria prosseguir sem ter que dizer, mas sinto que é necessário falar o óbvio: Deus é Pai; Ele não é Mãe. Nunca lemos uma vez se quer, em toda Bíblia, alguém se referir a Deus como Mãe. Ele é Pai. Em nosso interesse de mudar o gênero quando nos referimos ao homem ou raça humana quando isso é apropriado, nunca devemos mudar a maneira de nos referimos a Deus. Ele é Pai. Podemos falar de Deus metaforicamente, como o Profeta Isaías, falando do Deus que conforta Seu povo como uma mãe conforta seus filhos (Isaías 66:13), mas Ele é Pai.

Não estou certo de que a referência de Jesus a Deus como Pai, realmente nos impacta como deveria. A palavra “Pai” é uma palavra que denota uma intimidade, relacionamento pessoal. Costuma ser popular em comentários e sermões dizer que a palavra Aramaica para Pai – Aba – era usada pelas crianças quando falavam com seus pais e então alguns dizem que Jesus estava dizendo, “Papai.” Mas isso é um engano e pode levar à irreverência. Afinal, não só as crianças Hebraicas se referiam a seus pais pelo nome Aba, mas os adultos Hebreus se referiam a seus pais pelo nome Aba. É mais importante que entendamos que este é um termo de relacionamento pessoal.

A palavra “Pai” é usada em referência a Deus no Velho Testamento somente 14 vezes. Nos 39 livros do Velho Testamento, Deus é referenciado como Pai só 14 vezes e então muito impessoalmente, descrevendo o Pai da nação corporativa de Israel. Mas nosso Senhor Jesus faz referência a Deus como Pai algumas 60 vezes, e somente como Pai. Há uma grande diferença: 14 vezes no Velho Testamento de forma impessoal, forma corporativa, e 60 vezes no Novo Testamento de modo muito mais pessoal, de forma íntima. É tão notória a diferença que alguns estudiosos dizem que isso é que faz toda a diferença entre os dois Testamentos, a proximidade de Deus e nosso conhecimento íntimo dEle através de Jesus Cristo.

Claro que nem todos podem chamá-lO de Pai. Essa não é uma oração por todas as pessoas sem exceção. Essa é uma oração para discípulos, para Cristãos. Nem todo mundo é um filho de Deus. Somente aqueles que têm confiado em Cristo como Senhor e Salvador, somente aqueles que são nascidos de novo podem chamar Deus de Pai. Paulo está escrevendo a Cristãos em Romanos 8:15-17, “15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo:”

Assim, nem todos podem chamar Deus de Pai, somente aqueles que nasceram de novo podem, somente aqueles que foram adotados na família de Deus. Nascer de novo é ser um Cristão. Este é termo que Jesus usou quando fala a Nicodemos (João 3:7). Jesus disse, “Você deve nascer de novo.” Nascer de novo não descreve um tipo de Cristão, descreve todo verdadeiro Cristão. Você deve nascer de novo. Se você é nascido de novo, você é um filho de Deus e pode se dirigir a Deus como Pai.

A próxima frase é, “Santificado seja o Teu nome.” Para o povo Judeu o nome de uma pessoa faz menção ao caráter e atributos daquela pessoa. Este é um clamor, então, em nome de Deus, que Seu caráter e Seus atributos e Suas perfeições sejam cada vez mais conhecidas, honradas e glorificadas. É assim que Jesus ora em João 12:28, “Pai, glorifica o teu nome.” A ideia é, “Deus, Eu quero que o Senhor seja conhecido! Eu quero que o mundo veja e conheça a grandiosidade de Seus caminhos!” Você ora com isso em mente?

Então Jesus diz, “Venha o Teu reino.” Deus ordenou um reino futuro; ele chegará, um tempo quando a vontade de Deus estiver cumprida na terra assim como no céu. Esse é o reino da perfeição onde Jesus Cristo vai governar e reinar para todo sempre. O reino tem chegado em parte com a primeira vinda de Cristo. É por isso que Jesus pode dizer mais tarde neste capítulo, Lucas 11:20, “certamente a vós é chegado o reino de Deus.” O reino tem chegado, em parte, àqueles que são salvos, àqueles que são nascidos de novo. Mas ele virá, totalmente, quando Cristo voltar.

Essa não é uma maneira centrada em Deus de orar? O versículo 2 reflete a maneira que você normalmente ora? A maioria de nós quer crescer além das orações imaturas que frequentemente falamos. Aqui está um modo de crescer além disso. Comece suas orações pensando no Deus a quem louvamos. Ele é Pai. Reflita o que isso significa para você. Aqui está o Deus do universo que Se fez conhecido a você em Cristo Jesus para que você possa se dirigir a Ele intimamente. Então, você ora para que o nome de Deus seja conhecido, possa crescer mais e mais, que o mundo possa conhecer Seu caráter e atributos? Você deseja intensamente pela consumação de Seu reino? Suas orações incluem o versículo 2? Se não, ore esta semana com o versículo 2 em mente. Pense acerca do Deus a quem louvamos. Segundo, quando você orar, pense sobre:

 2) O Deus que Provê (3)

O versículo 3 diz, “Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano.” Aqui está um lembrete de que nosso Pai celestial tem prazer em prover Seus filhos com tudo o que é necessário para viver. Isso é mais que o próprio pão, é tudo o que temos. Tudo o que temos vem do Pai. Tiago 1:17diz, “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Em outras palavras, “Você pode depender dEle.”

Paulo diz em Atos 17:25, “pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas.” Pense nisso: tudo o que temos vem de Deus, incluindo o ar que respiramos, assim Daniel lembra a Belsazar, “mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, (Daniel 5:23).” Nós dependemos de Deus para tudo.”

Em nosso próspero país, para nós é fácil esquecer que tudo o que temos vem finalmente de Deus. Nós pegamos nossos carros e dirigimos até o Sureway ou Walmart (rede de supermercados) e agarramos um carrinho de compras, olhamos para nossa lista de compras, e começamos a empilhar coisas dentro dele. A menos que sejamos cuidadosos, contudo, de alguma forma pensaremos que cada item que colocamos em nossos carrinhos, somos nós que adquirimos tal coisa. O homem coloca na prateleira, o homem tira da prateleira, o homem examina o produto, o homem coloca no carrinho, o homem coloca na despensa, o homem coloca na mesa de jantar e o homem coloca em sua boca. Mas Deus fez o sol brilhar, a chuva cair, a semente crescer, e o grão ser colhido de modo que você pudesse comer aquela coisa que você pegou no Sureway. Dê-nos neste dia o nosso pão diário. Tudo o que temos vem finalmente de Deus.

Paulo pergunta retoricamente, “E que tens tu que não tenhas recebido? (1 Coríntios 4:7)?” Resposta: Nada. O Deus que provê. Terceiro, quando você orar, pense sobre:

 3) O Deus que Perdoa (4a)

Jesus diz no versículo 4, “E perdoa-nos os nossos pecados.” Essa não é uma oração por perdão inicial de todo pecado, perdão que vem como um resultado de justificação. Quando somos nascidos de novo, no momento de nosso arrependimento do pecado e fé em Cristo, no momento da salvação, somos perdoados de todo pecado – passado, presente e futuro – tudo é perdoado. Isso é justificação. Somos declarados “Sem culpa” de todo pecado, para sempre. Somos nascidos de novo. Somos novas criaturas em Cristo. O que Jesus tem em mente aqui é nossa oração habitual por perdão. Essa é a nossa santificação, nosso crescimento diário em Cristo. Essa é a essência de 1 João 1:9, escrito aos Cristãos, onde a Bíblia diz, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” Você percebe, enquanto somos perdoados de todo pecado quando somos adotados por Deus como Seus filhos, nós ainda fazemos coisas que ferem a alegria e o milagre desse relacionamento com nosso Pai celestial. Assim, enquanto somos perdoados da penalidade de todo pecado, nós ainda estragamos as coisas de tempos em tempos e corretamente nos encontramos indo ao nosso Pai celestial e nos desculpando, pedindo por perdão pela maneira com a qual O temos ferido.

E Cristãos verdadeiros também perdoam aqueles que têm pecado contra eles. Observe isso na próxima parte do versículo 4: “E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve.” O Cristão é tão motivado pelo perdão de Deus de seus próprios débitos que ele é rápido em perdoar aqueles que estão em débito com ele, aqueles que têm pecado contra ele. Essa é a ideia por trás de Efésios 4:32, “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

De fato, se um Cristão professo não perdoa aqueles que têm pecado contra ele ou ela, ele ou ela dificilmente pode afirmar ser um Cristão. Sabemos disso por causa do que Jesus diz no outro local onde essa oração é encontrada, Mateus 6:8-15. Em Mateus 6:14-15, Jesus diz, “14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”

É por isso que o puritano Thomas Watson disse que “um homem pode tão cedo ir para o inferno por não perdoar, tanto quanto por não crer.” Ou conforme Charles Spurgeon diz, “A menos que você tenha perdoado os outros, você lê a sua própria garantia de morte quando você repete a Oração do Senhor.” Se você tem sido perdoado pelo Deus que perdoa seu pecado, então você será rápido em perdoar o irmão ou irmã que tem pecado contra você.

Quero dizer, você não pode ignorar a segunda pessoa do plural usada nessa oração, você pode? Essa é a oração dos discípulos, seguidores de Cristo, para ser usada principalmente em um sentido corporativo, na comunidade da fé, na igreja: “Nosso Pai, Dê a nós o nosso pão diário, perdoe-nos os nossos pecados, porque nós também perdoamos todos os que nos devem.” A oração naturalmente chama por irmãos e irmãs na igreja a se relacionarem bem, a perdoarem um ao outro – não a fugir e fofocar a respeito do irmão ou irmã que te feriu, mas de forma amável ir até aquela pessoa e amavelmente perdoá-la.

Quando você orar, pense sobre o Deus a quem você louva, o Deus que provê e o Deus que perdoa, e:

 4) O Deus que Protege (4b)

A última parte do versículo 4 diz, “e não nos conduzas em tentação.” Deus não é o autor ou o causador básico do mal. Deus, contudo, permite que o mal ocorra de maneiras misteriosas que concordam com o conselho de Sua perfeita vontade. Vemos isso no teste que o Senhor aplica a Jó e no teste de Jesus no deserto. Passar por esses momentos de dificuldade e tentação nos tornam mais fortes.

Essa oração significa algo do tipo, “Livra-nos, Senhor, das circunstâncias difíceis que podem nos levar a pecar.” Essa é uma humilde súplica de um verdadeiro Cristão, aquele que sabe que ele ou ela é dependente de Deus para tudo e que conhece seu coração muito bem.

Eu sei que sou um pecador, você não? Nós sabemos o que significa ser tentados a pecar em certas circunstâncias. Nós clamamos a nosso Pai, “Não me deixe cair em tentação, mas livra-me do mal.”

Conforme chegamos à conclusão deste estudo, deixe-me perguntar a você, Deus é realmente seu Pai? Você pensa em Deus nestes termos? Você almeja intensamente o avanço de Seu nome e Seu reino? Você ora dependendo dEle para tudo, incluindo o ar que você respira? Você ora diariamente por perdão e por fortalecimento em tempos de dificuldade e tentação? Ele é realmente seu Pai – não apenas um Pai em um sentido abstrato, mas seu Pai celestial?

Ilustração Conclusiva

Quando os meninos eram pequenos e morávamos em Louisville eles frequentavam uma escola primária da cidade onde muitas crianças eram estudantes transitórios, suas famílias se mudavam muito. Mais de uma ocasião quando eu ia à escola no fim do dia para pegar os meninos, alguns dos outros meninos, sentindo a falta da figura do pai em suas vidas, corriam até mim e me chamavam de “Papai.” Era triste e eu me abaixava e lhes dava um abraço, mas é claro que eu não era o pai deles. Eu era chamado de pai por dois meninos. Meus filhos me chamam de pai. Somente eles são meus filhos e somente eu sou o pai deles. Nenhuma outra criança é minha e nenhuma outra criança pode me chamar de pai. Mas é claro que eu posso adotar uma criança e eu poderia falar para essa criança usar meu nome. E todos os benefícios que advém aos meus dois filhos seriam também concedidos a essa criança. Ela me chamaria de pai e eu me abaixaria e a abraçaria e a chamaria de meu filho. É isso o que Deus faz conosco em Cristo Jesus. Através de Cristo, nós que somos nascidos de novo, levantamos nossos olhos em oração e dizemos, “Nosso Pai, que estás nos céus, santificado seja o Seu nome.”

  • Fiquemos de pé para a oração.