“Um Filho Muito Especial”

“Um Filho Muito Especial”

Lucas 3:21-38

 

Um Filho Muito Especial”

(Lucas 3:21-38)

Série: Certeza em Tempos Incertos

Rev. Todd A. Linn, PhD

Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson KY

(30-5-10)

 

  • Peguem suas Bíblias e voltem para Lucas, capítulo 3.

 

Algumas semanas atrás nós começamos uma série de mensagens através do Evangelho de Lucas. Nesta manhã terminaremos o capítulo 3, assim que retomarmos de onde paramos, no versículo 21 e então iremos até o final do capítulo. Conforme vocês observarem a passagem, vocês notarão que os dois primeiros versículos fazem referência ao batismo de Jesus e então os versículos 23-38 nos dão a genealogia de Jesus. Eu lerei estes versículos e então oro e estudaremos os versículos. Assim que eu ler através da genealogia, vocês poderão prestar atenção em certos nomes que trarão à memória como Deus operou nessas pessoas e através delas.

Podemos nos perguntar sobre qual o benefício real de lermos os 75 nomes na genealogia. Alguém diz, “Não poderíamos apenas pular os nomes?” E isso não é incomum, conforme muitas pessoas se aventuram a ler suas Bíblias. Elas chegam numa lista como essa e dizem, “Ah, isso é demais. Vamos pular esses nomes!” Mas eu gostaria de sugerir que vocês se sentiriam diferentes a respeito da genealogia se o seu nome estivesse listado ali; se em algum lugar na lista de “quem era filho de quem” vocês pudessem apontar e dizer, “Vejam, lá está o nome de nossa família! Tem meu avô, tem o meu bisavô”.

Muitas pessoas, eu estou entre elas, são grandemente interessadas em traçar nossa descendência. Websites como ancestry.com dão uma larga rede de informações que nos ajudam a descobrir nossa árvore genealógica e raízes. Imagine se todo mundo em nossas famílias guardasse registros como aqueles que lemos na Bíblia!

Mas talvez a maior razão espiritual para ler uma genealogia é nos lembrar da verdade de que um dia, nossos nomes estarão em uma lista. Jó diz, “Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, (Jó 7:6)”. Isaías diz, “Toda a carne é erva … Seca-se a erva, e cai a flor, (Isaías 40:6-7)”. Nós não gostamos de falar muito disso, mas todos nós somos homens morrendo em um mundo morrendo. Há uma boa chance de que um dia alguém estará procurado por nosso nome a fim de preencher a lacuna em sua árvore genealógica. Então genealogias nos lembram dessa verdade que devemos aprender, com o salmista, “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios (Salmos 90:12)” e sermos encorajados enquanto nos encontramos neste mundo que está morrendo, nós podemos servir a um Salvador vivo, Aquele que diz em João 11:25, “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.

  • Fiquemos de Pé em honra à leitura da Palavra de Deus.

21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;

22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli,

24 E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,

25 E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí,

26 E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá,

27 E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri,

28 E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er,

29 E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi,

30 E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim,

31 E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi,

32 E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,

33 E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Perez, e Perez de Judá,

34 E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor,

35 E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá,

36 E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque,

37 E Lameque de Metusalém, e Metusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,

38 E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.

  • Oremos.

Introdução:

Nossa mensagem nesta manhã é intitulada, “um filho muito especial”. A palavra “especial” sugere exclusividade. Jesus Cristo foi e é exclusivo. Este é o verdadeiro significado da palavra “unigênito” frequentemente encontrada na Versão Rei Tiago da Bíblia. Muitos de nós conhece isso de João 3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito – Seu especial, exclusivo Filho – para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jesus é o unigênito de Deus – Seu único, exclusivo Filho.

Conforme estudamos a unicidade do Filho de Deus, eu quero adotar uma abordagem indutiva e perguntar duas questões muito simples do texto desta manhã. As perguntas são:

**Duas Perguntas:

1) Por que o Batismo? (21-22) Por que o batismo de Jesus?  Por que Ele foi batizado?

2) Por que a Origem? (23-38) Por que Lucas providencia esta genealogia aqui? O que é especialmente único sobre esta lista?

Esperançosamente ao final de nosso tempo juntos, teremos as respostas para essas duas perguntas. Por que o batismo e por que a origem? Primeiro, vamos estudar o batismo de nosso Senhor Jesus. Vejam novamente os versículos 21-22:

21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;

22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Nós poderíamos falar sobre muitas coisas aqui nesses versículos. Poderíamos falar sobre o fato de Jesus orar durante seu batismo. Somente Lucas tem esse detalhe em seu Evangelho. Oração é importante para Lucas. Ele apontará para nós que Jesus frequentemente orou antes e durante eventos significantes, a seleção dos 12 discípulos, por exemplo, e a Transfiguração.

Ou poderíamos falar sobre a doutrina da Trindade. É interessante notar aqui nesses dois versículos, versículos 21 e 22 que, temos todas as três Pessoas da Santa Trindade reveladas para nós. Deus é Um em essência, três em uma Pessoa. De alguma forma Ele é Um em substância e essência, sem divisão de Sua natureza e assim, ao mesmo tempo, Ele é três Pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo. Vocês têm a voz do Pai vindo do céu, o Filho na água, e o Espírito Santo descendo sobre Ele. Todos os três são igualmente preocupados com a redenção do homem.

1) Por que o Batismo?  Por que Jesus foi Batizado?

Uma resposta comum é que Jesus foi batizado para dar um exemplo para nós: “Jesus foi batizado então nós devemos ser batizados”. Bem, existe algo sobre o nosso querer seguir o exemplo de Jesus, mas essa resposta explica além das questões teológicas que temos acerca de um Salvador sem pecado se submetendo ao “batismo de arrependimento” quando este mesmo Salvador não tem pecado para se arrepender. Lembrando que o batismo de João Batista foi chamado lá no versículo 3 de um “batismo de arrependimento”. Multidões de pessoas vieram para ser batizadas por João para indicar que eles “se afastaram” de seus pecados e “se voltaram para” o Único Deus Verdadeiro da Bíblia. Então por que Jesus entrou na água?

Jesus não tinha pecado. Paulo diz em 2 Coríntios 5:21 que Ele “não conheceu pecado”. O escritor de Hebreus diz em Hebreus 4: 15 que Jesus foi “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. É por isso que Mateus nos lembra em seu Evangelho do comentário assustado de João Batista. Jesus vem a João para ser batizado e João diz, “Você está vindo para ser batizado? Eu preciso ser batizado por você (Mateus 3:14)”. E Jesus responde, “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça (Mateus 3:15)”.

O que quer que essa frase signifique, “cumprir toda a justiça”, isso certamente deve incluir que o que Jesus estava fazendo era o certo a ser feito. Ele por si próprio não era um pecador então Ele não precisava se arrepender de qualquer pecado. Mas percebam vocês que Ele está se colocando entre esses pecadores para que Ele possa se identificar com eles. Toda Sua vida e morte gira em torno de Sua identificação com pecadores. Ele coloca a Si próprio em solidariedade com essas pessoas sem tomar parte em suas ações, como um atleta que não está jogando a partida porque cometeu uma falta e permanece sentado no banco. Ele não participa da atividade da equipe, mas permanece em solidariedade com o time.

Então Jesus coloca a Si próprio em solidariedade com pecadores, concordando com eles a respeito da importância de se afastar do pecado e se voltar para o Único Deus Verdadeiro. Ele não permanece entre eles como Aquele que comete pecado com eles. Ele permanece entre eles como Aquele que suporta seus pecados. É por isso que Ele entrou na água. Ele se identifica conosco.

É por isso que Jesus deixou o esplendor, a maravilha e glória dos céus para habitar entre nós neste mundo amaldiçoado pelo pecado. É por isso que Ele não nasceu num palácio dourado e cresceu numa cidade rica. Por que Ele faria isso? Ele tinha melhor que isso no céu! Contudo por mais belo que um palácio dourado possa ser aos nossos olhos, vemos apenas uma imperfeita cópia ou sombra das coisas gloriosas que não são vistas no mundo celestial. Para Jesus ter nascido “em uma manjedoura”, em um humilde, mal cheiroso alimentador de gado, em uma pequena e obscura cidade, só faz sentido se o Deus Supremo do Universo realmente quisesse se identificar conosco. É por isso que Ele entrou na água.

A escolha do Rei celestial de nascer entre pastores comuns dos vales, faz sentido somente se esse Rei realmente quisesse “encostar os ombros” conosco, “caminhar conosco e falar conosco ao longo do estreito caminho da vida”.

As pessoas religiosas não podiam entender isso! Então quando Jesus diz a Zaqueu, “desça dessa árvore! Vou cear contigo!” As pessoas religiosas reclamaram, “Ele está indo para ser convidado de um homem que é um pecador!” Sim! Esse é o ponto. Este Deus quer se identificar com Sua criação. Ele por Si próprio não é um pecador. Ele é um suportador de pecado. Ele suportará seus pecados na Cruz do Calvário.

Seu batismo retrata Seu desejo de se identificar conosco. E isso nos encoraja! Isso significa que nosso Deus sabe o que é estar em nosso lugar. Não tendo “onde recostar sua cabeça” Ele sabe o que é ser pobre. Tendo colocado muito suor em longas horas na carpintaria, Ele sabe o que é trabalhar. Ele sabe o que é ser ridicularizado. Ele sabe o que é estar em uma tempestade. Ele sabe o que significa experimentar fome profunda, estar cansado, ficar emocionalmente estafado. Ele sabe o que significa sentir dor. Ele sabe o que significa sofrer. Ele sabe o que é ser traído. Ele sabe o que significa perder uma pessoa amada. Ele sabe o que é morrer.

Este é o tipo de Deus que queremos, não é? Não queremos um deus em algum lugar “lá” afastado e imunizado de nossos problemas diários. Nós queremos um Deus que possa se identificar conosco. É por isso que Ele entrou na água.

E é por isso que hoje nós entramos na água para o batismo Cristão. Ele se identifica conosco, vocês percebem, para que nós possamos nos identificar com Ele. É por isso que entramos na água. Quando somos batizados, nós estamos nos identificando com Aquele que se identificou conosco. Então, Paulo diz em Romanos 6, nós fomos:

“… batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;” (vv. 3-5).

O batismo retrata nossa identificação com Cristo e celebra nossa permanente união com Cristo. O batismo retrata o que Jesus fez por nós – morte, sepultamento e ressurreição – e o que é consequentemente verdadeiro para nós – nós temos morrido, nossos pecados foram sepultados e temos sido ressuscitados para andar em novidade de vida. Agora somos permanentemente unidos com Cristo Jesus. Batismo retrata isso.

União com Cristo significa que todos os nossos pecados – passado, presente e futuro – têm sido perdoados para sempre. União com Cristo significa que o que quer que seja verdadeiro de Cristo é verdadeiro com relação ao crente. União com Cristo significa que Deus sempre nos considera como cobertos na justiça de Seu Filho, Jesus Cristo.

Escrevendo da benção de nossa união com Cristo, Jerry Bridges em O Evangelho para Vida Real responde:

Você já pensou a respeito da verdade maravilhosa que Cristo viveu Sua vida perfeita em seu lugar e em seu nome? Já te surpreendeu o fato de que quando Deus olha para você hoje, Ele te vê coberto na perfeita obediência sem pecado de Seu Filho? E quando Ele diz, “Este é meu Filho amado em quem eu me comprazo”, Ele te inclui nesse terno abraço? À medida que entendemos verdadeiramente isso, é a medida em que começaremos a nos alegrar nas riquezas inescrutáveis que são encontradas em Cristo (38-39).

Os Cristãos vivem uma vida livre de culpa porque Deus os mantém para sempre “em” seu Filho Cristo Jesus. Deus olha para Seu Filho e diz, “Este é meu Filho amado em quem eu me comprazo”. E se somos salvos, Ele nos vê “em Cristo”, unidos em gloriosa, permanente união com Seu Filho.

Nunca entenderemos realmente o amor de Deus até que entendamos isso! Assim muitos Cristãos vivem em medo e culpa. “Eu sou tão pecador”, um Cristão diz. “Eu me sinto como se vivesse falhando com Deus e me sinto horrível!” Sim, é assim que nos sentimos quando pecamos. Mas então, olhe rapidamente para o Calvário, Cristão! Fixe seus olhos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12: 1-2). Saiba que Deus te mantém para sempre seguro “em Cristo Jesus”. Você será coberto para sempre em Sua justiça e todos os seus pecados pagos nEle. Lembrem-se do ensino de Paulo em 2 Coríntios 5:21, que “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. União com Cristo!

Então por que batismo? Identificação. Nós entendemos o amor de Deus por identificação.

2) Por que a Origem?  O que é especialmente único sobre essa genealogia?

A genealogia de Mateus em Mateus, capítulo 1, volta até Abraão. Mateus estava se dirigindo principalmente para uma audiência composta de Judeus. A genealogia de Lucas, contudo, volta todo o caminho até Adão. Lucas está abordando principalmente para uma audiência de Gentios. Lembrando que nos versículos iniciais de seu Evangelho, ele está se dirigindo a um homem chamado Teófilo, um Gentio. Ele diz, “Eu estou escrevendo este Evangelho para que você conheça a certeza das coisas nas quais foste instruído”. Lucas está falando para uma audiência de Gentios.

Vocês se lembram o que o velho homem Simeão disse em sua profecia lá atrás no capítulo 2, quando ele segurou o bebê Jesus em seus braços? Em Lucas 2:32, Simeão diz que este bebê não era somente “a glória de Israel”, mas é também, “uma luz para trazer revelação aos Gentios”.

Assim Lucas traça a genealogia de Jesus até Adão, porque Adão é o representante de toda a raça humana, Judeus e Gentios. Então, nas palavras de um comentarista, somos lembrados de que “Jesus é o cumprimento não somente da esperança e aspirações de Judeus, mas da esperança de todo o mundo (R. Stein)”.

Paulo diz em Atos 17: 26 que “E de um só sangue (Adão) fez toda a geração dos homens”. E Adão é nosso representante, o cabeça de toda a raça humana. Nesse sentido, ele também, é exclusivo “filho de Deus”.

Paulo diz em Romanos 5: 19, “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos”. É por isso que podemos nos referir a Jesus Cristo como o “segundo Adão”. Ele é o novo representante da humanidade. Paulo escreve:

1 Coríntios 15: 21-22, “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. Conforme o poeta coloca:

Cristo o Filho de Deus

Se tornou um Filho de Adão

Para que nós filhos de Adão

Pudéssemos nos tornar filhos de Deus

Toda a humanidade, então, é unida ou a Adão ou a Cristo. Ou estamos perdidos ou somos salvos. Assim, o objetivo de Lucas em dar esta particular origem é realçar a importância de compartilhar e receber o Evangelho, as Boas Novas de que os filhos de Adão podem se tornar – através de Cristo – filhos de Deus, crianças de Deus.

Assim, por que a origem? O que é especialmente único sobre esta genealogia? Bem, se a primeira palavra-chave foi Identificação, então a segunda palavra-chave é Evangelização.

Ao traçar a genealogia de Cristo até Adão, entendemos o amor de Deus por evangelização, por compartilhar as Boas Novas do Evangelho. E isso vem desde o começo do ministério público de Jesus. Do início vemos que Jesus veio não somente para resgatar o povo Judeu perdido, mas o povo Gentio perdido. Conforme Lucas relembra mais tarde em Lucas 19, que muitos vêem como o versículo-chave de todo o Evangelho, Jesus veio “para buscar e salvar aquele que estava perdido (Lucas 19:10)”.

À parte de Jesus Cristo, todos estão perdidos. À parte de Jesus Cristo, ninguém vai ouvir Deus dizer, “Eu me comprazo em você”. Deus não está satisfeito com nosso desempenho espiritual ou boas obras ou doações para caridade. Nenhuma dessas coisas garante para nós o direito de entrar no céu. Só há um caminho de escapar do inferno e do julgamento que se aproxima. Nós devemos estar “em Cristo Jesus”. Nós devemos nos identificar com Aquele que se identificou conosco.

À parte de Jesus Cristo, ninguém ouvirá Deus dizer, “Em você eu me comprazo”. Mas se nós confiamos em Jesus como Senhor e Salvador, Deus nos vê de maneira diferente. Nas palavras de um hino favorito:

Porque o Salvador sem pecado morreu

Minha alma cheia de pecado é contada livre

Porque Deus o justo está satisfeito

Ao olhar para Ele e me perdoar

  • Fiquemos de Pé para orarmos.