Sendo uma Esposa Bíblica–2ª Parte

Sendo uma Esposa Bíblica–2ª Parte

“Sendo uma Esposa Bíblica–2ª Parte”
(1 Pedro 3:1-6)

  Série: Força na Adversidade (1Pedro)

 Rev. Todd A. Linn, PhD

Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson

Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim em 1 Pedro, capítulo 3 (Pg 815; YouVersion).
Estamos dando continuidade ao nosso estudo expositivo, verso a verso, dessa pequena carta de Pedro, 1 Pedro, e na semana passada começamos o capítulo 3. Estamos em uma seção de muito material onde Pedro está ensinando os Cristãos sobre submissão bíblica, a entrega voluntária à liderança de outra pessoa. Pedro começou esse ensinamento no capítulo 2, verso 13, onde ele ensina que os Cristãos devem se submeter a toda ordenança de homem, se entregando voluntariamente à liderança de políticos, os respeitando, o que inclui orar por eles.
Então no verso 18 do capítulo 2, Pedro escreveu sobre escravos se submetendo – se entregando voluntariamente – à autoridade e liderança de seus senhores. Mencionamos que o paralelo mais próximo a essa passagem nos dias de hoje é a relação patrão-empregado na qual a maioria de nós se encontra.
Agora, continuando essa seção de submissão, Pedro escreve no início do capítulo 3 que as esposas têm que ser submissas – se entregar voluntariamente – à liderança e autoridade de seus próprios maridos. É por isso que Pedro diz no verso 1, “Esposas, de igual modo,” de igual modo. Isto é, assim como o servo se entrega a seu senhor, assim como os cidadãos se entregam aos líderes que governam, assim você – de igual modo – seja submissa a seu próprio marido. Esse chamado à submissão se aplica às esposas de maridos Cristãos, bem como, àquelas de maridos não-Cristãos. Na verdade, é o marido não-Cristão que Pedro especialmente tem em mente quando escreve essa passagem. Vamos rever novamente esses seis versos.
Por favor, fiquemos de pé em honra à leitura da Palavra de Deus.
1 Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,
2 ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.
3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário;
4 seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.
5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido,
6 como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
Oração.
Introdução:
Infelizmente em muitas igrejas Americanas de hoje, o chamado para uma esposa que se submete a seu marido é considerado opressivo ou desatualizado. A ideia de que uma esposa deve se submeter a seu marido é vista por muitos como algo estranho ou esquisito. Falando sobre esse desafio que a mulher bíblica enfrenta hoje, vivendo sua fé entre suas amigas e conhecidas, um pastor sugeriu que a mulher Cristã de hoje deve erguer mais as sobrancelhas e obter uma grande resposta dizendo que acredita na submissão a seu marido, do que a resposta que ela deve receber se ela for ao mercado vestida de Viking. Pode ser. O que é percebido com maior estranheza: uma mulher saindo em público vestida de Viking ou uma mulher que diz às suas amigas e conhecidas durante um café da tarde que acredita na submissão bíblica? Não sei, mas me pergunto se ela vai ter uma maior reação das mulheres no café.
Em nossa mensagem introdutória da semana passada, falamos sobre o que é submissão bíblica e o que não é. Revimos algumas passagens relacionadas ao assunto e falamos sobre como Deus criou o homem para ser o cabeça de sua esposa, assim como Cristo é o cabeça da igreja. Casamento é a ilustração suprema de Deus do relacionamento de Cristo com a igreja – o que, a propósito, significa que um homem deve amar sua esposa não tanto por quem ela é, mas pelo que Cristo é – algo para se pensar, homens. Em última análise, para ambos, maridos e esposas, casamento é mais sobre o que é melhor para Deus, do que o que é melhor para nós.
Então falamos sobre o que é submissão bíblica e o que não é. Submissão não significa que a mulher não possa pensar por si própria, ou que sua maneira de ver as coisas não importa, ou que ela deva fazer tudo conforme seu marido diz. Assim como a submissão dos empregados aos patrões, escravos ao senhores e cidadãos aos líderes de governo, esposas não tem que seguir seus maridos no pecado.
Submissão, contudo, significa que uma mulher voluntariamente se submete à autoridade e liderança de seu marido. Ela tem uma inclinação geral, uma disposição natural, de se submeter à liderança dele. Ela confia na liderança dele. Em essência, sua atitude é, “Eu te amo e me sinto segura sabendo que Deus te deu a responsabilidade de liderar nossa família. Enquanto eu uso meus dons, talentos, opinião e você manifesta interesse em meu ponto de vista, por fim, eu confio em você para tomar as decisões importantes. Quando você fica passivo e me deixa com a responsabilidade de tudo, me sinto insegura e sozinha.” Essa é a ideia de esposas se submetendo a seus próprios maridos.
Agora dissemos da última vez que submissão bíblica implica que o marido está, na verdade, dirigindo, é na verdade, o modelo de liderança bíblica. Vamos falar mais disso na próxima semana, se Deus quiser, quando estudarmos o que Pedro diz a respeito dos maridos no verso 7.
Nesta manhã, vamos prosseguir nosso estudo da esposa bíblica. Temos notado que seria um erro grave assumir que esse ensinamento não é para todo mundo neste ambiente. Muitas aqui são esposas, mas muitas são futuras esposas e se muitas são esposas, então muitos são maridos ou futuros maridos. E porque somos a igreja e todos trabalhamos juntos, então somos preocupados acerca do que Deus ensina aqui na Sua Palavra.
Assim vamos prosseguir em nosso estudo da esposa bíblica. Dissemos na semana passada no verso 1, que existe uma benção em ser uma esposa bíblica. Essa é a primeira consideração principal:
I. Considere a Benção de uma Esposa Bíblica (1)
Pedro ensina que uma esposa que é casada com um marido descrente pode ganhá-lo para Cristo simplesmente pelo modelo de submissão bíblica. Pedro diz no verso 1, “Esposas, de igual modo, sejam submissas a seus próprios maridos, mesmo que ele não obedeça a palavra (isto é, o Evangelho), eles, sem que seja dita uma palavra (mesmo que você não fale a ele), poderão ser ganhos (ganhos para Cristo) pela conduta de suas esposas.”
Essa benção implica que existam um número de outras bênçãos que recaem sobre a mulher que deseja seguir o ensinamento bíblico sobre submissão. Então trabalharemos sobre este primeiro ponto entendendo especificamente como Pedro ensina que a mulher deve proceder. A benção da esposa bíblica é baseada no comportamento da esposa bíblica. Então este é o número dois. Tendo considerado a benção de uma esposa bíblica, agora:
II. Considere o Comportamento de uma Esposa Bíblica (2)
O verso 2 diz que maridos vão, “observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.” Isso se baseia no que ele disse às esposas no verso 1, você pode ganhar seu marido para Cristo não pelo que você diz, mas como você vive, “pela conduta de suas esposas,” a última parte do verso 1, seus maridos podem ser ganhos para Cristo, verso 2 agora, “ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.”
A tentação de uma esposa casada com um marido que é um descrente é pregar para ele. Isso é o que Pedro diz que você não deve fazer. A suposição, é claro, é que ele já tenha ouvido a mensagem do Evangelho. Isso está implícito no verso 1 onde Pedro diz que esses maridos, “não obedecem a Palavra.” Em outras palavras, eles ouviram o Evangelho, mas não obedecem o Evangelho, eles não estão vivendo o Evangelho.
Assim Pedro diz que a melhor maneira de se ganhar um cônjuge descrente é pela maneira como você vive. Não fique pregando, essa é a tentação: “Você precisa se acertar com Deus! Junte-se a nós! Leve-nos para a igreja!” Mais que pregar, Pedro diz, viva a vida Cristã diante de seu cônjuge descrente. Ele diz que isso tem um alcance muito maior para ganhá-los para Cristo do que qualquer coisa que você diga.
O verso 2 diz que um marido vai, “observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.” Honesto aqui significa puro. Eles irão observar sua pureza. Temor significa, “temor de Deus,” ou reverência. Então uma tradução tem, “eles (vão) ver a pureza e reverência de suas vidas.”
Agora Pedro vai materializar o ensinamento nos próximos versos. Ele continua falando sobre o comportamento da esposa nos versos que se seguem onde ele aborda a beleza da esposa bíblica. Você percebe que todos os três pontos estão conectados. Na verdade eles não podem ser separados um do outro porque eles complementam uma ao outro. Nós consideramos a benção da esposa bíblica, o comportamento da esposa bíblica e agora:
III. Considere a Beleza de uma Esposa Bíblica (3-6)
Todos esses três pontos estão integrados, estão unidos um ao outro. Todos ensinam como o viver Cristão de uma esposa pode ter um profundo efeito evangelístico sobre seu marido descrente. Ao mesmo tempo, contudo, o ensinamento aqui é aplicado a todos os cônjuges.
3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário;
A Nova Versão Rei Tiago é uma das melhores traduções aqui. “Não deixe seu adorno ser meramente exterior.” Isto é, adorno externo por si próprio não é errado. Arrumar o cabelo não é errado. Usar ouro não é errado, se usado com bom gosto. Colocar roupas finas não é errado quando usado adequadamente.
Parece impossível para mim ler essa passagem sem me lembrar do comentário de Adrian Rogers a respeito das mulheres usarem ou não maquiagem. Alguém o perguntou se ele pensava que mulheres usando maquiagem era pecado e ele respondeu, “Para algumas mulheres seria pecado se não usassem maquiagem!” Isso foi Adrian Rogers quem disse, não o seu pastor!
Mas aqui está o ponto de Pedro para as senhoras que são casadas com maridos descrentes: Enquanto que a beleza exterior te torna atraente a seu marido, ele não será ganho para Cristo dessa maneira. Sua beleza exterior pode ganhá-lo para o quarto, mas não é sua beleza exterior que irá ganhá-lo para Cristo. Muito mais que isso, deixe seu adorno ser interior, beleza interior, verso 4:
4 seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.
Pedro não está dizendo que é errado para uma mulher trançar seu cabelo, usar jóias ou se vestir bem, ele simplesmente está dizendo, “Não deixe que isso seja o foco de sua beleza.” Faça o foco de sua beleza quem você é por dentro.
Lembra quando Samuel estava procurando os filhos de Jessé e ele estava imaginando qual deles o Senhor havia escolhido para ser o rei? Ele vê a Eliabe e pensa consigo, “Certamente este homem bem apessoado tem o corpo de um rei,” e Deus diz a ele, “Não olhe para a aparência dele ou sua estatura física…porque o Senhor não vê como o homem vê; porque o homem olha a aparência externa, mas o Senhor olha o coração (1 Samuel 16:7).”
De modo similar Pedro escreve que a beleza real não é o que a mulher tem por fora, mas quem ela é por dentro. Culturas populares enfatizam o exterior, a Bíblia enfatiza o interior.
Pedro diz no verso 4, deixe que sua beleza, “seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.”
Uma mulher tendo um “espírito manso e tranquilo” não significa que ela não tenha uma personalidade extrovertida. Algumas mulheres falam mais alto que outras. Novamente, Pedro não está falando sobre o exterior, ele está falando do interior, ele está falando sobre um “espírito” manso e tranquilo, quem você é por dentro.
Um espírito manso e tranquilo indica uma confiança interior em Deus, uma tranquilidade interior, uma paz interior de que Deus está no controle e que Ele sempre faz o que é certo, mesmo que você tenha um marido não crente.
No contexto da submissão da esposa a seu marido descrente, essa esposa se submete a seu marido, confiando que Deus está no controle. Ela não vai se inquietar e se preocupar com as preocupações do mundo, mas ela coloca sua fé e confiança em Deus. Isso é o que Pedro tem em mente e está evidenciado pelo o que ele diz a seguir no verso 5:
5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido,
Tirando do Velho Testamento, Pedro diz que isso é como as mulheres “antigamente” viviam. Esse é o jeito como elas “se adornavam.” Ele diz que elas “esperavam em Deus.” Elas não colocaram sua esperança e confiança em seus maridos, mas em Deus.
De modo similar, se você é uma jovem e está esperando por um marido, um futuro marido, não deixe que sua esperança e confiança esteja na espera de um futuro marido, mas que sua esperança e confiança estejam em Deus. O melhor marido para você não é aquele que pensa ser o número 1 para você, mas aquele que sabe que para você ele será o número 2.
Essa é a marca registrada da feminilidade Cristã – confiando em Deus, não em um marido, ou até mesmo na esperança de ter um marido, mas confiando e esperando em Deus. Pedro diz que isso é como as mulheres santas de antigamente se adornavam.
Então, como um exemplo de uma mulher santa de épocas passadas, Pedro escreve o verso 6:
6 como fazia Sara, que obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
Sara foi a esposa de Abraão e foi aquela que deu à luz a Isaque. Ela não era perfeita. Em Gênesis 18 ela estava ouvindo uma conversa dela e Abraão terem um filho a despeito da idade avançada de conceber uma criança e ela riu consigo mesma. Quando Deus a chamou por ter rido, ela mentiu e disse que não havia rido. Mas ela riu. Então quando ela concebe e dá a luz a um filho, ela o chama, “Isaque,” que significa, “Riso,” e ela aprendeu a confiar em Deus.
Pedro dá Sara como um exemplo de beleza…e nós nem sabemos como ela se parecia. Mas sabemos! Sabemos de sua “beleza interior,” e isso é o que realmente interessa.
Pedro acrescenta no verso 6 que Sara, “obedeceu a Abraão, chamando-o senhor.” Isso não significa que ela disse, “Ó meu Senhor e rei do universo, o que sua humilde serva pode fazer pelo senhor hoje?!” Não é isso. Não é “Senhor” com “s” maiúsculo, mas senhor com minúsculo. Nos tempos antigos isso era um termo de carinho que refletia o amor e respeito da mulher por seu marido. Hoje seria o mesmo que dizer, “Meu querido!” Sara amava seu marido e falou para ele como ela o amava. Esposas, falem a seus maridos como vocês os amam. Maridos, falem a suas esposas como vocês as amam.
Falem bem deles em público. Falem bem quando não estiverem por perto. Homens, não façam como outros homens fazem quando estão juntos na sala do lanche, falando de suas esposas de maneira desrespeitosa. Você são diferentes. Fale bem de sua esposa em público. Senhoras, não façam como as outras mulheres fazem quando estão reunidas, desprezando seus maridos. Você são diferentes. Fale bem de seu marido em público.
Então Pedro diz, “Vocês são como Sara,” senhoras, quando vocês vivem como ela viveu. A frase, “vós vos tornastes filhas,” significa que você é como Sara quando ama seu marido da maneira que Sara amou seu marido. Você quer uma “Garota de Capa de Revista” como beleza interior? Busque não menos que Sara.
Esse assunto de beleza interior tem vária implicações. Nós devemos elogiar nossa crianças por sua beleza interior.
Uma das razões de eu não ficar entusiasmado com concursos onde as pessoas são recompensadas pelo exterior, especialmente a beleza, é porque nossa cultura secular defende tanto essas coisas. A Bíblia defende a beleza interior. Nunca esqueça isso, senhoras, e nunca esqueça disso mamães e papais de meninas.
O mundo defende a beleza exterior. Em um dos cultos da semana passada eu disse que isso não ajuda nossas esposas a se sentirem atraentes, homens, quando definimos beleza pelos padrões do mundo. Não estamos ajudando nossas esposas quando olhamos a edição de maiô da revista de esportes ou falamos demais de algumas jovens atrizes de Hollywood. É assim que o mundo vive. É assim que o descrente vive. Provérbios 5:18 diz, “Alegre-se na esposa de sua juventude.” Essa é a mulher a quem você entregou seu coração. Ame somente a ela e Deus vai fazer crescer seu amor por ela continuamente.
Beleza exterior, aquisições externas em termos de sucesso, diplomas, realizações profissionais e qualquer outro adorno externo significa muito pouco onde não existe beleza interior, nenhum amor por Cristo, nenhuma dedicação verdadeira a Deus e serviço a Ele.
Homens, elogiem seus filhos e filhas por seus espíritos, seu amor por Cristo. Coloque seu braços ao redor deles e ensine Provérbios 15:20, “Um filho sábio traz alegria a seu pai.” Conte a ambos, filhos e filhas 3João 4, “Não tenho alegria maior do que ouvir que meus filhos estão andando na verdade.” Elogie a beleza interior deles.
Esposas, ame seus maridos como Sara amou seu marido. Você são filhas dela, “praticando o bem e não temendo perturbação alguma.”
Essa última frase, “não temendo perturbação alguma” parece exigir uma vida corajosa entre um povo e uma cultura que não pode entender submissão bíblica. Não tenha medo de viver o que a Bíblia ensina. Não tenha medo daqueles que fazem pouco caso de sua aparente estranha noção de submissão bíblica. Coloque sua confiança em Deus como a as lindas mulheres de antigamente.
Assim, não tema as mulheres na reunião do café que não compartilham de seus valores bíblicos. Seja como Sara. Vocês são filhas delas se você amarem seus maridos como ela fez.
E quanto aos maridos? Vamos voltar a esse tópico na próxima semana quando olharmos o verso 7. Homens, não sumam! Vamos mandar uma equipe de busca.
Fiquemos de pé para orarmos.