Rejeitando a Cristo, o Filho Amado

Rejeitando a Cristo, o Filho Amado

“Rejeitando a Cristo, o Filho Amado”
(Lucas 20:1-19)
Série: Certeza em Tempos Incertos
Rev. Todd A. Linn, PhD
Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson
Peguem suas Bíblias e abram em Lucas, capítulo 20 (pg 708; Youversion).

Estamos dando continuidade a nossa série de mensagens, verso a verso, através do Evangelho de Lucas. É o que fazemos aqui, pregamos os livros da Bíblia, crendo que é a melhor maneira de aprender o que Paulo chama de “todo conselho de Deus,” estudando cada passagem cuidadosamente no contexto, desvendando o significado e aplicação da passagem. Os membros da Primeira Igreja Batista de Henderson “valorizam a Palavra” e assim, cremos que Deus tem uma palavra para cada um de nós toda vez que nos reunimos para estudá-la.
Bem, temos notado nas semanas recentes que conforme Jesus fez Seu caminho para Jerusalém, Ele está se defrontando com um grupo de líderes religiosos que se arrepiam com Sua autoridade. Ele está decididamente em Seu caminho desde Lucas 9:51 em um curso direto para Jerusalém e agora Ele chegou à cidade, montando um jumentinho que simboliza Sua autoridade como rei, e então Ele limpa o templo removendo os aproveitadores e isso também é um exercício de Sua autoridade de governar e reinar e esse pequeno bando de líderes religiosos inseguros está agora agindo para fazer algo. Vamos ler sobre isso agora.
Por favor, fiquemos em pé em honra à leitura da Santa Palavra de Deus.

1 Certo dia, quando Jesus estava ensinando o povo no templo e pregando as boas novas, chegaram-se a ele os chefes dos sacerdotes, juntamente com os mestres da lei e os líderes religiosos,
2 e lhe perguntaram: “Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu esta autoridade?”
3 Ele respondeu: “Eu também lhes farei uma pergunta: Digam-me:
4 O batismo de João era do céu, ou dos homens?”
5 Eles discutiam entre si, dizendo: “Se dissermos: ‘do céu’, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele?’
6 Mas se dissermos: ‘dos homens’, todo o povo nos apedrejará, porque convencidos estão de que João era um profeta”.
7 Assim, responderam: “Não sabemos de onde era”.
8 Disse então Jesus: “Tampouco lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas”.

Oração.

Introdução:
Eu invejo aqueles de vocês que sabem construir coisas. Alguns de vocês cresceram próximas às pessoas ou um vizinho de quem aprenderam como trabalhar a madeira, serra, martelo e assim por diante. Alguns de vocês foram capazes de aprender sozinhos apenas observando outras pessoas. Deus apenas fez vocês dessa maneira. Vocês têm uma habilidade para construir. Alguns de vocês podem construir casas. Já disse anteriormente que se você colocar uma arma em minha cabeça e minha vida dependesse disso, eu não poderia construir uma casinha de cachorro. Digo honestamente. Seria a coisa mais grotesca na qual você já colocou os olhos e eu duvido que qualquer cachorro iria querer usá-la.
Quando eu estive na faculdade, eu tive um desses trabalhos de paisagismo e me lembro de observar frequentemente nesses sites de trabalho alguns pedreiros indo para a obra. Eles tinham esses “pallets” cheios de tijolos e pegavam o tijolo com uma mão e com a outra, usando uma espátula, picavam o tijolo de forma a encaixá-lo na estrutura perfeitamente, demonstrando uma verdadeira arte desenvolvida por eles. E observei que às vezes pegavam um tijolo ou uma pedra olhavam e a rejeitavam, colocando de lado. Eles podiam pegar mais tarde, mas naquele momento era rejeitada.
Agora, isso tem muito significado porque mais tarde em nossa passagem Jesus vai Se referir a Si próprio como a pedra de esquina. E aqueles de vocês que construíram coisas sabem da importância da pedra de esquina ou pedra angular de uma construção conforme é às vezes chamada. A pedra de esquina é a pedra principal que sustenta o peso e estresse de duas paredes que são construídas sobre ela. Sem essa pedra chave as duas paredes entram em colapso e caem como uma casa de cartas de baralho.
Jesus é a chave ou principal pedra de esquina sobre a qual tudo está edificado, conhecida como igreja. Sem Jesus, a edificação de Deus, a igreja, entra em colapso. Mas os líderes religiosos nos dias de Jesus estavam cegos para a autoridade de Jesus como Rei, estavam cegos para a igreja que Ele estava construindo e assim, eles O rejeitaram do mesmo modo que um pedreiro rejeita uma pedra, jogando-a de lado ou lançando-a fora por ser inútil.
Agora vamos voltar para aquela ilustração conforme seguimos através da passagem, uma passagem que eu dividi em duas considerações principais. Deixe-me dar-lhes esses títulos descritivos dos versos 1 – 8 e então de 9 – 19 se você é um tomador de notas e antes de deixarmos esse lugar nesta manhã, eu darei a vocês alguns princípios para levarem para casa para discutirem em família. Primeiro:

I.  Considere a Autoridade & Governo de Cristo (1-8)

Nos versos 1-8 Lucas fornece para nossa consideração a autoridade e governo de Cristo. Nós lemos momentos atrás os dois primeiros versos:
1 Certo dia, quando Jesus estava ensinando o povo no templo e pregando as boas novas, chegaram-se a ele os chefes dos sacerdotes, juntamente com os mestres da lei e os líderes religiosos,
2 e lhe perguntaram: “Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu esta autoridade?”
Lembrem-se de que Jesus chegou à Jerusalém montando um jumentinho, indicando simbolicamente Sua autoridade como Rei. Também lemos na semana passada a respeito da limpeza do templo por Jesus como um homem de autoridade. Lucas também nos conta no verso 1 que nosso Senhor está ensinando novamente no templo, “Ele ensinou as pessoas no templo e pregou o evangelho,” e você se lembrará como lemos anteriormente no Evangelho de Lucas que as pessoas disseram que Jesus ensinava como um homem que tinha autoridade (Lucas 4:32), então os chefes dos sacerdotes e mestres da lei – pessoas que se investiam de autoridade – estavam dizendo, “Ei, onde você conseguiu a autoridade para agir dessa maneira?”
Então Jesus diz nos versos 3-4, “Eu também lhes farei uma pergunta: Digam-me: O batismo de João era do céu (isto é, de Deus) ou dos homens?”
Jesus é tão bom em responder perguntas com perguntas! Essa é uma grande pergunta porque todo o ministério e mensagem de João Batista foi, essencialmente, “Eu so a voz que clama, o dedo apontando, apontando para o Messias, o Senhor Jesus Cristo.”essa era a sua mensagem, assim, se os líderes Judeus respondessem a essa pergunta a respeito da autoridade de João corretamente, então teriam a resposta para outra pergunta também.
5 Eles discutiam entre si, dizendo: “Se dissermos: ‘do céu’, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele?’
6 Mas se dissermos: ‘dos homens’, todo o povo nos apedrejará, porque convencidos estão de que João era um profeta”.
A figura é de um time de futebol americano amontoado, sussurrando entre eles, tentando elaborar um plano de jogo. Verso 7, Assim, responderam: “Não sabemos de onde era”. Podemos contar que eles sabiam de onde era a autoridade de João, eles só não queriam crer. Em qualquer caso, verso 8, “Disse então Jesus: “Tampouco lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas.”
Enfrentando a hostilidade e ignorância exposta deles, Jesus diz, “Bem, já que vocês não podem responder a pergunta e vocês estão aí de pé olhando um para o outro, deixe-me contar uma parábola que poderá ajudá-los um pouco,” e assim, temos a parábola nos versos 9-19 conforme chegamos ao segundo ponto principal de nossa consideração nesta manhã. Nós consideramos brevemente a autoridade & governo de Cristo. Segundo:
II.  Considere o Abandono & Rejeição de Cristo (9-19)

9 Então Jesus passou a contar ao povo esta parábola: “Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a alguns lavradores e ausentou-se por longo tempo.
Esta é a última parábola registrada no Evangelho de Lucas, uma parábola que é encontrada em todos os 3 Evangelhos sinópticos – Mateus, Marcos e Lucas. E esta parábola é como uma curta história de Israel, a história de Israel em poucas palavras. A parábola descreve Deus enviando profetas através do Velho Testamento para reverter o coração das pessoas de volta a fé no Único e Verdadeiro Deus e como o povo rebelde de Israel continuava a punir os profetas e, o principal, rejeitavam suas mensagens.
O verso 9 descreve Israel como uma vinha. A vinha simboliza a benção de Israel de ter sido escolhido, povo privilegiado de Deus (Isaías 5:1-7; 27:2; Jeremias 2:21; Ezequiel 19: 10-14; Oséias 10:1-4; Salmos 80:8-13). Assim vocês têm Israel como a vinha, e a vinha é “arrendada a lavradores (ou mordomos da vinha), estes seriam principalmente o povo Judeu, mas em grande parte os líderes religiosos. E então lemos que um “Certo homem…ausentou-se por longo tempo,” o que significa que Deus o Pai confiou ao povo Judeu e líderes a benção de serem escolhidos povo de Deus, e Ele os abençoou com esse privilégio especial por muitos, muitos anos.
10 Na época da colheita, ele enviou um servo aos lavradores, para que lhe entregassem parte do fruto da vinha. Mas os lavradores o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias.
O servo representa os profetas do Velho Testamento. O espancamento simboliza o abuso por parte de Israel aos profetas do Velho Testamento.
11 Ele mandou outro servo, mas a esse também espancaram e o trataram de maneira humilhante, mandando-o embora de mãos vazias.
12 Enviou ainda um terceiro, e eles o feriram e o expulsaram da vinha.
Percebe que esta parábola retrata o modo que o povo de Deus maltratava os mensageiros de Deus, espancando-os, expulsando-os, ignorando suas mensagens. Certos profetas vêm à nossas mentes de nossa leitura do Velho Testamento: o povo quis apedrejar Davi lá em 1 Samuel 30:6. Eles apedrejaram Adonirão em 1 Reis 12:18. Nabote foi apedrejado até a morte em 1 Reis 21:13. E Zacarias foi apedrejado até a morte em Jerusalém em 2 Crônicas 24:21. Mais recentemente, João Batista, também um profeta de Deus, foi decapitado. O escritor de Hebreus resume o abuso aos profetas do Velho Testamento em Hebreus 11: 37-38:
37 apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados – 38 O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas.
A rejeição aos profetas de Deus continua em larga escala até hoje. Em certo sentido podemos dizer que Deus manda um profeta após o outro e após outro e ainda assim, suas mensagens são rejeitadas. Pregadores vêm e vão. Pregando a verdade eterna do Evangelho e ainda assim, a sociedade permanece lamentavelmente inalterada. A igreja permanece – pelo menos na cultura ocidental – largamente inalterada.
13 “Então o proprietário da vinha disse: ‘Que farei? Mandarei meu filho amado; quem sabe o respeitarão’.
A frase “meu filho amado” lembra as palavras ditas pelo Pai de Jesus em Seu batismo (Lucas 3:22; Mateus 3:17) e identifica Jesus Cristo como enviado providencial de Deus o Pai para proclamar o Evangelho do Reino a Israel, assim, eles O reijeitaram (João 1:9-11).
De certo modo Jesus está dizendo, “Aqui está minha autoridade. Eu não sou como esses outros profetas. Sou como eles em um sentido: Eu sou um profeta, mas diferente deles em outro sentido: Eu sou O profeta (Deuteronômio 18:15), Eu sou o ÚLTIMO profeta, Eu sou o Filho de Deus.”
Os líderes Judeus haviam rejeitado e abandonado um profeta após o outro. Eles se recusaram a ouvir um profeta após o outro. Agora aqui vem Jesus dizendo,”Vocês perguntaram sobre Minha autoridade. Vocês pecebem como Eu sou diferente desses profetas anteriores? Eu sou o Filho amado de Deus.”
Incidentalmente, essa parábola nos lembra porque as pessoas são tão confortáveis com sua fé Cristã contanto que você siga o espírito ecumênico da chamada “comunidade inter-religiosa,” cada um tentando melhorar sua condição moral e melhorar a situação do mundo. “Vamos todos dar as mãos e orar para o nosso Poder Maior, você ora para o seu e eu oro para o meu.” Mas você deve levantar respeitosamente sua mão e dizer algo do tipo, “Mas eu creio que Jesus Cristo é o único caminho, Ele é o Filho amado de Deus,” e “Fim de Jogo.” Agora você é tachado de intolerante, fundamentalista, problemático.
Por essa mesma razão o Islam é confortável com seu Cristianismo contanto que você pense em Jesus meramente como um profeta do Velho Testamento. Eles ficam de bem com Jesus como profeta. Eles NÃO ficam de bem com Jesus sendo o Filho amado de Deus e ÚLTIMO profeta. Você não pode dizer que Jesus é o último. Ah não! Maomé – 650 anos atrás – Maomé é o último profeta e a implicação disso é, “Ele é muito mais importante!” Bem, sem entrar em todas as incorreções dessa declaração e problemas históricos do Islam e inconsistências bíblicas ad infinitum, esta parábola de Jesus é pontual, não é?
Escrevendo a respeito de Jesus Cristo, o amado Filho de Deus, o escritor de Hebreus diz em suas palavras iniciais, Hebreus 1: 1-2:
1 Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas,
2 mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo.
Jesus Cristo é o último profeta. Ele é o último profeta porque Ele é mais que um profeta. Jesus Cristo é o amado Filho de Deus. Mas o que o lavradores da vinha fazem ao filho do dono da vinha? Verso 14:
14 “Mas quando os lavradores o viram, combinaram entre si dizendo: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’.
15 Assim, lançaram-no fora da vinha e o mataram. “O que lhes fará então o dono da vinha?
Agora vá da parábola para a verdade sendo ilustrada. O que os lavradores da vinha – os líderes religiosos Judeus – fazem com Jesus, o Filho amado? Eles “lançaram-no fora da vinha e o mataram.” Ele é condenado em Jerusalém e lançado fora da cidade e crucificado em uma colina no Gólgota. Verso 15 novamente:
15 Assim, lançaram-no fora da vinha e o mataram. “O que lhes fará então o dono da vinha?
Entretanto, o que fará o dono da vinha com eles?
16 Virá, matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros”. Quando o povo ouviu isso, disse: “Que isso nunca aconteça!”
As pessoas comuns que ouviram Jesus com alegria (Marcos 12:37), os Judeus que creram em Cristo e receberam o Evangelho ficaram chocados ao ouvir que a posição previlegiada de mordomo das coisas de Deus seria tirada e dada a outros e que os cuidadores da vinha seriam destruídos. É por isso que eles suspiraram no final do verso 16, “Que isso nunca aconteça!”
Mas é claro que isso é exatamente o que aconteceria. Que o dono da vinha “mataria os lavradores” capta exatamente o que Jesus disse anteriormente sobre a destruição de Jerusalém lá em Lucas 19: 43-44, a destruição do templo se cumpriu em 70 DC pelo Imperador Romano Tito. A vinha, então, é dada a outros, a vinha do “Reino de Deus” é agora oferecida aos Gentios. Você pode ler a respeito disso com maior detalhe em Atos 13: 44-47.
Mas o lançar fora do amado Filho e julgamento de Deus sobre Israel em 70 DC encontra seu sentido pleno de cumprimento no julgamento final. Verso 17:
17 Jesus olhou fixamente para eles e perguntou: “Então, qual é o significado do que está escrito? ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular’.
Os construtores aqui são os líderes de Israel e eles continuamente rejeitam a pedra porque eles nem mesmo sabem o que estão construindo! E a pedra rejeitada, o amado Filho de Deus, se torna a pedra angular, a Cabeça da igreja (Salmo 118:22; e também Atos 4:11 e 1 Pedro 2:7). Verso 18:
18 Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó”.
A frase no verso 18, “Todo o que cair sobre esta pedra” (Isaías 8:14-15; 1 Pedro 2:8) significa todo que tropeçar nesta pedra, rejeitando Jesus Cristo como Messias e Rei. Qualquer que cair sobre esta pedra será despedaçado. E a frase, “Aquele sobre quem ela cair” se refere ao retorno de Cristo, vindo em julgamento. Ele virá novamente e cairá sobre aqueles que O rejeitaram, moendo até o pó. É o julgamento.
Agora se existe alguma pergunta sobre interpretação da parábola do modo como temos interpretado nesta manhã, não se engane: os líderes Judeus interpretaram-na do mesmo modo que o verso final indica, verso 19:
19 Os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes procuravam uma forma de prendê-lo imediatamente, pois perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola. Todavia tinham medo do povo.
Eles, “sabiam que Ele havia falado esta parábola contra eles.” Isso é facinante, não é verdade? Eles sabiam que Jesus tinha falado essa parábola contra eles, e ainda assim se recusaram a se arrepender.
Frequentemente oramos antes de pregar, “Mostre-nos nosso pecado, mostre-nos a nós mesmos e mostre-nos nosso Salvador.” Você pode voltar alguns passos, se afastar dos líderes religiosos e escribas e se perguntar, “Eu me arrependi? Eu estou me submetendo ao governo e reino do Rei Jesus? Eu me prostro diante da Sua autoridade?”
Assim, aqui estão alguns princípios para levar para casa para discussão familiar nesta tarde:
1) Nós seremos Responsabilizados por ter ouvido a Pregação da Palavra
Profeta após profeta após profeta foi enviado ao povo de Deus para proclamar a mensagem de Deus. Um mensageiro após o outro, através dos anos, cada um vindo pregar a mensagem dada por Deus.
O fato de Deus julgar aqueles por terem ouvido é um forte lembrete para nós de que Deus espera que sigamos as pregações e ensinos que recebemos toda vez que nos reunimos como igreja para cultuar.
Em certo sentido, vir à Primeira Igreja Batista de Henderson é uma empreitada perigosa. Nossa missão como PIBHenderson começa com a frase, “Valorizar a Palavra.” Nós somos uma igreja saturada pela Palavra. Então toda vez que você ouvir a Palavra, Deus espera que você e eu nos alinhemos debaixo do ensinamento dela. Este é um claro princípio emergindo da parábola. Deus vai responsabilizar aqueles que ouviram a mensagem dos profetas, pregadores, professores da Palavra. Segundo:
2) O Amor de Deus é ilustrado em Sua Paciência
O amável caráter de Deus é visto nesta parábola, um Deus que está disposto a atrasar Seu julgamento sobre as pessoas que o mereceram tempos atrás. Apesar do tratamento mal educado aos Seus profetas, Deus continua enviando um profeta após o outro. Por que? Conforme Pedro nos lembra em 2 Pedro 3:9, o Senhor “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.”
Deus é um Deus de amor e de paciência. Contudo, isso leva ao princípio 3:

3) Nós não podemos confundir a paciência de Deus com indiferença
Deus julgará. Deus vai executar Sua ira. Deus demonstrará Sua fúria sobre as pessoas que são rebeldes de coração. Se isso parece incomum para você, apenas imagine uma analogia humana.
Imagine tendo um amigo que nunca ficou com raiva por coisa alguma. Você diz em princípio, “Bom, isso soa bem amigável. Eu gostaria de um amigo assim!” Aqui está o que quero dizer: ele nunca fica com raiva por coisa alguma. Ele nunca fica com raiva quando liga a TV e assiste a documentários sobre injustiça social no mundo, atrocidades no Sudão, mortes no Afeganistão, tragédias sem sentido e mortes súbitas que ceifam pessoas em acidentes automobilísticos ou a queda de um prédio que mata milhares de pessoas. Seu amigo apenas sorri e diz, “Ah, tá bom!” Que tipo de amigo é esse que não sabe nada de injustiça e cujo coração é frio às incongruências de paz e guerra, fome e penúria e liberdade e opressão, um amigo que pisca para o pecado.
Nosso Deus não é assim. Ele é um Deus de amor, um Deus paciente, mas não podemos confundir a paciência de Deus com indiferença. Nas misteriosas obras de Sua graça, providência, soberania e nossa liberdade, Deus tem demonstrado Sua ira justa colocando todo pecado e injustiça do mundo caído sobre Seu amado Filho na cruz do Calvário. Deus providenciou um meio para que a humanidade pecadora fosse salva do julgamento futuro. Nós apenas precisamos receber a Cristo. Nós O receberemos ou O rejeitaremos? Assim, isso nos leva ao princípio final:
4) Rejeição Final de Cristo Significa Separação Final de Cristo
Se você rejeita a Cristo como Senhor e Rei de sua vida hoje, lançando-O fora como uma pedra que apenas “não serve para você agora na construção de sua vida,” então saiba que você estará separado dEle para todo sempre. Paulo abre 2 Tessalonicenses da seguinte maneira. Falando da segunda vinda de Cristo, Paulo escreve:
2 Tessalonicenses 1:7-9:
7 … quando o Senhor Jesus for revelado lá do céu, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes.
8 Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.
9 Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder.
A rejeição final de Cristo significa separação final de Cristo.

Fiquemos de pé para orarmos.

Conclusão:
A fundação da igreja
É Jesus Cristo o Senhor dela;
Ela é sua nova criação
Pela água e pela Palavra.
Dos céus ele veio e a buscou
Para ser sua santa noiva;
Com seu próprio sangue ele a comprou,
E pela vida dela ele morreu.

Oração.