Quando Sofrer Injustamente

Quando Sofrer Injustamente

“Quando Sofrer Injustamente”
(1 Pedro 2:18-23)
Série: Força na Adversidade (1Pedro)
Rev. Todd A. Linn, PhD
Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson
Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim em 1Pedro, capítulo 2 (Pg 815; YouVersion).
Em 1 Pedro, temos visto recentemente o que significa viver como um Cristão em um mundo não-Cristão. Pedro tem se referido aos Cristãos no verso 9 como, “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus.” Ele também tem se referido aos Cristãos no verso 11 como “estrangeiros e peregrinos,” residentes temporários neste mundo, meros convidados neste mundo. Mas este status de ser mero “convidado” neste mundo não exime o Cristão de se submeter às leis deste mundo. E assim, vimos na semana passada que Cristãos devem se submeter a seus líderes políticos independentemente de suas crenças políticas.
E o que Pedro está fazendo em um amplo sentido é descrevendo o que ele tem em mente quando diz – lá no verso 12 – que Cristãos devem viver de um modo que suas “boas obras” são observadas pelos não crentes com o efeito de apontá-los para Cristo.
Se perguntássemos a Pedro, “O que exatamente você quer dizer com esse tipo de viver, vivendo como “povo de Deus” pessoas “trazidas das trevas para Sua maravilhosa luz?” Como isso funciona em nosso mundo? Pedro responde a essa pergunta, ensinando o assunto da submissão. Mais uma vez, vimos na semana passada, “submetendo-se a toda ordenança de homem,” incluindo submissão aos nossos líderes políticos e assim por diante, no verso 13 -17.
Hoje, vamos retomar do verso 18 e seguintes onde Pedro fala que servos Cristãos se submetem a seus senhores. E então vamos falar sobre isso. E eventualmente, capítulo 3, primeiros versos, vamos ver a submissão das esposas a seus maridos. Mas novamente, hoje vamos olhar esse ensinamento sobre servos se submetendo a seus senhores, um texto que tem implicações práticas para todo aquele que sofre injustamente.
Fiquemos de pé em honra à leitura da Palavra de Deus.
18 Escravos, sujeitem-se a seus senhores com todo o respeito, não apenas aos bons e amáveis, mas também aos maus.
19 Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente.
20 Pois, que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus.
21 Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.
22 “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca.”
23 Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.
Oração.
Introdução:
Existe um gênero literário popularmente conhecido como, “Os Livros do ‘Ficar Quites’.” São livros que ajudam os leitores a se vingarem de seus inimigos ou a “ficar quites” com aqueles que lhes fizeram algum mal. Parece ser um livro que você pode querer ler?
John Jackson escreveu um desses livros intitulado, O Livro Negro da Vingança. O subtítulo é: “O Manual Completo dos Truques Sujos e Esquemas.” Na capa do livro ou dentro há uma descrição de seu conteúdo:
Como satisfazer seu desejo por vingança, por justiça ou até de ficar quites com quem tornou sua vida miserável. Esse livro ilustra graficamente métodos atualmente usados por pessoas que fizeram de tudo e recorreram a seus próprios recursos por justiça. Você vai descobrir como obter informação de seu alvo, a “arte” da chantagem e seus usos. Com ilustrações de coisas feitas em casa, bem como, de instruções de como usá-las, esse é o melhor dos livros sobre “ficar quites.”
Agora se esse título te interessou, você também pode estar interessado em adquirir, Rancor, Malícia e Vingança: O Guia Completo de Ficar Quites (3 Diabólicos Volumes em Um). O livro promete, “376 truques sujos que vão estimular sua imaginação e o ajudarão a encontrar o presente perfeito para aquela pessoa especial que tem tomado tudo de você. Aprenda como saciar a vingança contra todas as pessoas que tornaram sua vida miserável.”
Eu suspeito que exista algo dentro de muitos de nós que nos leve olhar as páginas de um desses livros. Talvez um ou dois de vocês estejam agora no Google inserindo os títulos em seu fone. Em um mundo onde é comum às pessoas pagar o mal com mal e em uma sociedade caída que naturalmente produz rancor, malícia e vingança, os tais pequenos manuais úteis encontram um nicho no mercado. Ninguém quer ser insultado, ferido ou mal entendido. Todos querem justiça.
Mas o que a Bíblia ensina sobre sofrer injustiças? Como o Cristão vive como um “peregrino” ou um “estrangeiro” neste mundo? Nossa mensagem é intitulada, “Quando Sofrer Injustamente.” Você pode acrescentar o subtítulo, “Como ser atingido no queixo quando você não fez nada para merecer isso.” Nós vamos falar disso nesta manhã.
Embora Pedro esteja se dirigindo aos servos de modo geral, seus ensinamentos fornecem a todos os Cristãos dicas úteis sobre o que fazer quando sofrer injustamente. Primeiramente:
I. Espere Sofrimento (18-20)
Nós vimos isso anteriormente em 1Pedro. Você deve se lembrar das palavras iniciais da carta de Pedro com nosso louvor a Deus por Sua salvação e nossa redenção para nos alegrarmos nesta salvação quando passarmos por provações. Capítulo 1, verso 6: “Nisso (nessa salvação) vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação.” Esse tema de sofrimento volta mais tarde em 1Pedro, incluindo aqui em nosso texto nesta manhã. Verso 18:
18 Escravos, sujeitem-se a seus senhores com todo o respeito, não apenas aos bons e amáveis, mas também aos maus.
Agora, antes de falarmos de servos se submetendo a seus mestres é importante falarmos um pouco sobre servos – ou escravos (conforme vemos na NVI) – nos tempos do 1º século do Novo Testamento.
É de extrema importância que não pensemos em escravidão no tempo do Novo Testamento como pensamos em escravidão nos tempos anteriores às guerras Americanas, antes da Guerra Civil Americana. Enquanto há similaridades, existem diferenças significantes.
Para um, escravidão no Novo Testamento não era baseado em raça. Além disso, enquanto os escravos na época da Guerra Civil Americana eram privados de educação, muitos escravos no Novo Testamento eram altamente educados, alguns melhores educados que seus mestres. E existem outras diferenças também. Um comentarista, baseando-se no Dicionário Clássico Oxford escreve o seguinte:
Embora os maus-tratos de escravos pudessem ocorrer…deve ser lembrado que os escravos do 1º Século foram, de modo geral, bem tratados e não eram trabalhadores não qualificados, mas frequentemente gerentes, administradores e membros treinados de várias profissões (doutores, enfermeiras, professores, músicos, artesões habilidosos). Existia uma extensa legislação Romana regulando o tratamento dos escravos. Eles eram normalmente pagos por seus serviços e podiam eventualmente adquirir sua liberdade (Dicionário Clássico Oxford, Pg 995; também Pg 793,) (Wayne Grudem, 1 Pedro).
Mas, é claro, isso não faz da escravidão uma instituição “correta.” A Bíblia certamente proíbe o tráfico de indivíduos e a Bíblia em nenhum lugar endossa a escravidão como, “uma coisa boa.” Então enquanto a escravidão existiu tanto no Velho quanto no Novo Testamento, ninguém vai encontrar um verso que atualmente endossa essa prática.
Devemos lembrar que os escritores bíblicos se referiam às pessoas na situação na qual elas se encontravam. Não é o propósito da carta de Pedro pedir a derrubada da escravidão como instituição. Tal pedido teria falhado de forma miserável já que a maioria do povo no mundo Grego-Romano sustentavam a escravidão e se uma minoria chamada Cristãos tentassem acabar com isso, a tentativa morreria na praia.
Também devemos nos lembrar que o Evangelho Cristão não se preocupa com inspeções sociais. Mais que isso, trata indivíduos pecadores que estão diante de um Deus santo e trata da necessidade de reconciliação através do sacrifício de Cristo. A maior mudança social e exame social em larga escala acontece através da mudança pessoal de vida, através da salvação individual numa escala menor.
Nem todos os escravos no Novo Testamento eram tratados de forma respeitosa. Na verdade, muitos eram maltratados com frequência e até apanhavam. Ainda Pedro diz no verso 18, “Escravos, sejam submissos a seus senhores…não apenas ao bom e gentil, mas também aos maus.” Existiam “maus” senhores. A palavra descreve senhores que eram, “moralmente maus,” e sugere, “não apenas maltrato físico, mas também pagamento desonesto, condições de trabalho, expectativas e assim por diante (Grudem).
Ainda mais uma vez, como na semana passada, Pedro fala de submissão humilde à autoridade, mesmo quando não concordamos com essa autoridade. A menos que nos seja mandar pecar, Cristãos são submissos a, “toda ordenança de homem.” Eu espero que muitos de nós tenham se beneficiado do lembrete de Pedro lá no verso 13, de que Cristãos obedecem, “por causa do Senhor.” Nós nos submetemos por causa do Senhor, para honrar a Cristo. Essa ideia é encontrada novamente no verso 19:
19 Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente.
Pedro diz que Cristãos podem suportar a pressão de sofrer injustamente quando se lembram de seu Senhor. É isso o que a frase, “por motivo de sua consciência para com Deus,” parece significar. A tradução bíblica (ESV) Versão Padrão em Inglês traz, “quando consciente de Deus,” ou “consciente de Deus,” conforme traz a Nova Versão Internacional. Em outras palavras, servos podem suportar a dor da injustiça ao lembrar que Deus está lá e Deus vê tudo, e Deus vai honrar nossa submissão à autoridade. Verso 20:
20 Pois, que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus.
Olhe novamente a primeira parte do verso 20, “Pois, que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal?” Em outras palavras, “Se você age como um idiota, os outros vão te tratar como um idiota, então não fique surpreso!” Não seja do tipo, “Ó, estou sofrendo pelo meu testemunho!” Não, você está sofrendo porque você agiu de maneira errada no que fez.
Mas – segunda parte do verso 20, “Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus.” Deus honra sua fé submissa quando você se submete à autoridade. Ele honra sua submissão, especialmente quando se sofre injustamente.
Pedro sugere que quando os Cristãos sofrem por fazer o bem, Deus irá recompensá-los. É como o ensino de nosso Senhor em Lucas 6:34-35:
34 E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os pecadores emprestam a pecadores, esperando receber devolução integral. 35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.
Enquanto Pedro tem em mente especificamente aqueles que são escravos, esse ensinamento de submissão se aplica a cidadãos se submetendo a seus líderes políticos, se aplica a empregados se submetendo a seus patrões, se aplica a estudantes se submetendo a seus professores e, na verdade, em qualquer área onde alguém é chamado a viver sob a autoridade de outro.
Mas novamente, espere sofrer. Versos 18-20 ensinam que seguidores de Cristo não devem ficar surpresos quando são maltratados pelos outros. Na verdade as primeiras palavras do verso 21 parecem ensinar a mesma coisa, “Para isso vocês foram chamados,” isto é, para esse sofrimento injusto vocês tem sido chamados, esse suportar a dor da injustiça. E então Pedro nos conta exatamente como Cristãos são capazes de suportar a dor. Quando você sofrer, número dois:
II. Siga Seu Exemplo (21-23)
21 Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.
Se você precisa de um exemplo de como se comportar quando você se submeter a uma autoridade, olhe para Jesus. Pedro usa Jesus como um exemplo de como o Cristão deve se comportar quando passar por injustiça. O Cristão tem que ser como Seu Senhor, ser como Cristo, se parecer com Cristo.
Como Cristo se comportou? Verso 22:
22 “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca.”
23 Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.
Assim Pedro está dizendo que quando você sofrer, siga Seu exemplo, siga a Cristo.
Alguém pode contestar, “Mas Cristo não tinha pecado!” Sim, Ele não tinha e não tem. Na verdade, o verso 22 é um daqueles versos específicos que ensina a absoluta condição sem pecado de nosso Senhor, verso 22, “Ele não cometeu pecado algum.” Nós somos pecadores, Ele não.
Nosso sofrimento não expia o pecado de ninguém, mas a morte de Cristo na cruz dá um exemplo de como “levar no queixo” quando não fazemos nada de errado.
Nós O seguimos como nosso exemplo. Cristãos devem se parecer com seu Senhor, carregar a semelhança da família de Cristo.
A palavra, “exemplo” no verso 21, traz a ideia de um padrão. É como aqueles quebra-cabeças onde você tem duas figuras que parecem idênticas, mas não são exatamente idênticas. E você olha para essas figuras e, após um exame aproximado, você percebe que uma delas tem pequenas falhas, não é exatamente igual a outra. E é assim com o Cristão. Nós nos parecemos com Cristo. Não, não somos perfeitos, após um exame mais aproximado de nossas vidas, nossas falhas são óbvias mas, no contexto geral, somos idênticos a nosso Senhor.
Siga Seu exemplo. Quando você sofrer, olhe para Cristo como um exemplo de como suportar a dor e a agonia da injustiça.
Na verdade, Cristãos são chamados a sofrer porque nosso sofrimento é um dos meios pelos quais nos tornamos mais parecidos com Jesus. Nossa confiança em Cristo e nosso amor por Cristo é aprofundado quando passamos por provações dolorosas como as que Ele sofreu. Isso é o que Paulo tem em mente quando ele diz em Filipenses 3, “Quero conhecer Cristo…e a participação em Seus sofrimentos…(Filipenses 3:10).”
Então o que nosso exemplo fez? O que Jesus fez quando sofreu injustiça? Verso 23 novamente:
23 Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.
Olhe novamente a última parte do verso 23: Ele, “entregava-se àquele que julga com justiça.”
Aqui está a chave: Jesus continuamente – não está no tempo presente – continuamente, “entregava-se Àquele que julga com justiça.” É isso, quando Cristo sofreu injustiça, Ele se entregou, assim como aqueles que O maltrataram, inteiramente a Deus. Ele sabia que Deus o Pai, sempre faz o que é certo. Ele sabia que Deus iria fazer todas as coisas da maneira correta no final. Toda injustiça no mundo seria expiada pela morte de Cristo ou levado em conta no dia do julgamento.
Quando você sofrer injustiça siga Seu exemplo.
Veja, alguém diz, “Todd você é um pastor! Você não está no mundo como eu. Você não sabe o tipo de sofrimento pelo qual passo de Segunda a Sábado!” Talvez não, mas provavelmente sei mais do que você imagina. Mas admito que não tenho sequer uma pista do que você suporta de Segunda a Sábado. Mas Pedro não diz aqui, ‘Olhe para o seu pastor como um exemplo, para que você siga os passos dele.’ Pedro diz, ‘Olhe para Cristo! Siga os passos dEle!’”
O que estava acontecendo com Cristo quando Ele foi insultado e não revidou? O que estava acontecendo com Cristo quando Ele sofreu e não ameaçou? Você se lembra? Lembra de Lucas 23? Você se lembra como as autoridades Romanas O despiram de Sua vestes e bateram nEle? Você se lembra como eles pregaram Suas mãos e pés na cruz de madeira? Você se lembra como Ele sangrou quando lançaram seus insultos sobre Ele? Você se lembra de como Ele sofreu? Ainda, verso 23, “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” Ele disse, “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Toda injustiça no universo será coberta pelo sangue do sacrifício ou vai encarar o dia do julgamento.
Quando você sofrer injustiça, siga Seu exemplo.
III. Lembre-se de Sua Motivação (21)
Pedro está providenciando mais que apenas ensinamentos gerais sobre moralidade. Ele não está apenas dizendo, “Seja uma boa pessoa quando você sofrer. Não retribua o mal.”
Isso soa bem e você pode tirar algum proveito disso, mas você poderia tirar essa mensagem de qualquer outro lugar. Você poderia receber os ensinamentos de “Ser bom e não tratar os outros de forma má” no Judaísmo, Islamismo, psicologia popular ou dos programas de TV. Pedro não diz meramente, “Siga o exemplo de Cristo.” Ele nem mesmo diz, “Cristo sofreu nos deixando um exemplo.” Isso é apenas moralidade.
Olhe mais de perto para o verso 21, “Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo.” Em nosso lugar. Aqui está o fundamento teológico que motiva nossa moralidade. É a doutrina da expiação: Cristo também sofreu por você. Ele morreu por você. Cristo morreu em seu lugar.
Cristo sofreu por nós, nos deixando um exemplo. Como os Cristãos são capacitados a suportar injustiça? Você se lembra do que Cristo fez por você. Você se lembra que Ele morreu pelos seus pecados. Ele levou a punição que você merecia. Ele te tratou não como você merecia ser tratado, mas Ele te tratou com misericórdia, compaixão e perdão.
A expiação é a sua motivação. Isso faz com que suportar a injustiça seja possível e nos lembra o porque é necessário. Porque Cristo estendeu misericórdia, compaixão e perdão a você, então você vai tratar os outros com misericórdia, compaixão e perdão. Você deve isso a Deus e deve isso aos outros. E você vai fazer isso porque você não pertence a este mundo. Você é um peregrino, um estrangeiro, um convidado neste mundo.
Assim, você não vai agir como o mundo age. Você não vai fazer o que sua natureza caída diz para você fazer:
Defenda-se! Lute! Não receba falsas acusações! Tenha a última palavra! Parta para cima de seu inimigo! Alguém te acerta no queixo, atinja-o no estômago!
Não. Você vai esperar sofrer. Você vai seguir Seu exemplo. E você vai se lembrar de sua motivação: “Cristo sofreu por nós.”
Vamos orar.