Algo em Nossos Olhos – Pt. II

Algo em Nossos Olhos – Pt. II

Lucas 6:37-42

Algo em Nossos Olhos”– Pt. II

(Lucas 6:37-42)

Série: Certeza em Tempos Incertos

Rev. Todd A. Linn, PhD

Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson KY

(5-9-10)

  • Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim em Lucas, capítulo 6.

Nós estamos pregando através do Evangelho de Lucas e estamos um pouco mais da metade do caminho do sermão pregado por nosso Senhor em Lucas 6, que muitos classificam como o “Sermão da Planície”. É muito similar ao “Sermão da Montanha” no Evangelho de Mateus, mas mais curto e falado em um local diferente. Na semana passada começamos um estudo de seis versículos, versículos 37 – 42, e olhamos os versículos 37 e 38. Nós vamos rever esses dois versículos e então estudar até o versículo 42.

  • Fiquemos de Pé em honra à leitura da Palavra de Deus.

37 “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados.

38 Dêem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem, também será usada para medir vocês”.

39 Jesus fez também a seguinte comparação: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco?

40 O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre.

41 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?

42 Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão”.

  • Oremos.

Introdução:

Ele era um homem que era respeitado por aproximadamente todos na comunidade. Ele era casado e tinha muitos bens e talentos. Ele era geralmente bom e liberal, mas ele também era um homem de grande poder. E sendo um homem de grande poder e influência, ele era acostumado a pegar o que quisesse e ele fazia isso normalmente. Quando ele viu uma jovem mulher, ele ficou tão tomado pela beleza física dela que, a despeito de sua educação religiosa e seu claro senso moral do certo e errado, ele logo entrou em um relacionamento de adultério com essa mulher, sendo ela casada com outro homem que se encontrava fora da cidade há algum tempo.

Como ele esteve com essa mulher apenas uma noite, o homem sem dúvida pensou que esqueceria o que tinha feito. Os dois retornaram a seus lares e vidas como se nada tivesse acontecido e ninguém tivesse visto. Algumas semanas depois a mulher descobriu que ela estava grávida, carregando em seu ventre a criança do homem com quem tinha tido um caso. Quando ela mandou avisar o homem, ele maquinou uma série de planos que ele esperava que protegeria a ambos e manteria suas ações em secreto. Seu uso de poder e influência, o levou a um cenário extremo que terminou na morte do marido da mulher. O homem tinha ido longe demais com isso. Parecia que ninguém sabia sobre a noite de adultério e que ele poderia prosseguir com sua vida como antes.

Uma noite outro homem que vivia perto desse homem que cometeu adultério veio a sua casa. Assim que os dois conversaram sobre diferentes assuntos de negócios, esse “vizinho” compartilhou com o homem uma estória sobre injustiça que havia ocorrido recentemente. Ele disse, “Particularmente nesta cidade há esses dois homens que vivem muito perto um do outro. Um deles muito rico e próspero – centenas de rebanhos de ovelhas e cabeças de gado – e o outro homem muito pobre. O homem pobre realmente não tinha nada. Quero dizer, ele tinha uma pequena ovelha, mas até mesmo ela era mais como uma criança para o homem que qualquer outra coisa.” E o homem continuou, “Sabe, um dia alguém veio e visitou o homem rico e este, em vez de pegar de suas centenas de ovelhas ou gado para preparar uma refeição para seu amigo visitante, saiu ao encontro de seu vizinho pobre e pegou daquele pobre homem, sua pequena ovelha que era como uma criança para ele. Ele levou aquela ovelha, a matou e a serviu a seu amigo visitante. Você acredita nisso?!”

Depois de ouvir isso, o homem estava insensível e replicou, “Quanta injustiça! Vou lhe dizer o que deveria ser feito a esse companheiro que matou a ovelha do pobre homem, deveriam matá-lo!” E depois de um momento de silêncio, o vizinho – cujo nome era Natã – disse ao homem adúltero – cujo nome era Rei Davi, “Você é o homem. Você é o homem na minha estória. Você é o homem rico em minha estória que pegou do homem pobre e até matou o homem pobre. Você é o homem”.

A estória em 2 Samuel 11-12 mostra em cores e alta definição o que Jesus ensina aqui em Lucas 6. Deus envia Natã, o Profeta, ao Rei Davi para apontar sua hipocrisia. Jesus diz a respeito de nossas relações com os outros, “Não julgarás, não condenarás”, e o que você em vê em Davi é um homem que julgou o outro e condenou o outro. E ao julgar e condenar o outro, Davi mostra que é um hipócrita porque em seu zelo para remover o cisco do olho do outro, ele falha em ver o grande cisco em seu próprio olho.

Se você não se lembrar mais do que estudaremos nesta manhã, lembre que não estamos em posição de criticar os outros esta semana enquanto nós falhamos em ver que temos algo em nossos próprios olhos. Nós temos nossas próprias falhas. Nós temos nossos próprios defeitos. Nós precisamos da graça de Deus, perdão e misericórdia da redenção tanto quanto o outro camarada – se não mais.

Então Jesus nos ensina como viver aqui nesses seis versículos, como viver entre os outros. Ele está falando a seus seguidores aqui, Seus discípulos, verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Então Ele está falando conosco esta manhã. Ele ensina primeiramente que:

I.  Nós devemos Amar como nosso Senhor (37-38)

Este é o primeiro ponto principal no sermão esta manhã. Nós temos que amar como nosso Senhor. É o que está nos versículos 37-38. Nós estudamos esses dois versículos semana passada. Jesus diz no versículo 37, “Não julguem, e vocês não serão julgados.” A construção verbal no original está mais para, “Pare de julgar”, que indica que os seguidores de Jesus já estiveram engajados em comportamento julgador e que Jesus está lhes dizendo para parar de julgar os outros.

Lembrem-se de que Jesus não tem em mente aqui, o julgamento que fazemos a fim de discernir o certo do errado ou a verdade do engano. Ele não está falando do lugar da corte de justiça e salas de aula, embora ninguém nunca poderia dizer nada porque, “a Bíblia diz, ‘não julgue.’” Ele está falando sobre não termos um espírito crítico, uma natureza julgadora ou natureza condenadora que nos faz olhar os outros como se disséssemos, “Sou melhor que você” ou “O que você sabe?!”

Semana passada em um dos cultos eu usei a palavra “austero” para descrever esse tipo de comportamento. É uma boa palavra. É uma palavra que significa ser insolente e hipercrítico. Bem, minha esposa me ouviu usar essa palavra “austero” e escreveu em suas anotações para que mais tarde ela possa me importunar por usar o que ela pensou ser uma palavra de vocabulário raro. Mas algum tempo depois de escrever a palavra “austero”, ela percebeu que não poderia brincar comigo por ter usado essa palavra porque agir dessa maneira, seria agir “austeramente”, ser excessivamente crítico.

A propósito: 23 anos de casamento neste dia. Nós dois esquecemos completamente nosso aniversário de casamento. Estávamos abrindo a correspondência na Sexta e um de vocês nos enviou um cartão que dizia, “Feliz Aniversário,” e meu pensamento inicial foi, “Eles nos confundiram com alguém!” Michele olhou e disse, “Nosso aniversário está chegando?!” Este é um grande casamento; onde ambos esquecem seu aniversário!

Então, semana passada, olhamos para esses dois versículos e identificamos essas ações em relação aos outros. Nós não devemos ser julgadores, não devemos ser condenadores, nós devemos ter uma natureza liberal em relação aos outros e devemos ter uma natureza perdoadora em relação aos outros.

Jesus ensina que se somos verdadeiramente Cristãos, que perdoaremos os outros. Ele diz em Mateus 6:14-15, “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas”.

Então perguntamos, “Como você se mantém no casamento?” A resposta é “perdoando”. Como você se mantém no emprego onde você tem sido injustiçado? Perdoando. Como você se mantém em uma igreja onde você tem sido ferido? Perdoando.

Então o primeiro ponto principal que Jesus ensina nos versículos 37-38 é que “Nós devemos Amar como nosso Senhor.” Em segundo, não apenas devemos amar como nosso Senhor, mas:

II.  Nós devemos “Olhar” como nosso Senhor (39, 41-42)

O que quero dizer aqui é como nós olhamos com nossos olhos. Nosso Senhor tem visão perfeita e Ele olha para os outros sem ser crítico ou julgador. Nós temos que olhar para os outros como nosso Senhor olha para os outros. Não temos que olhar para os outros com um crítico olho julgador, mas temos que olhar amorosamente. Para fazer isso, significa que temos que reconhecer nossas próprias faltas e incapacidades.

39 Jesus fez também a seguinte comparação: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco?

Jesus ensina aqui o perigo de sermos cegos para nossas próprias faltas enquanto que ao mesmo tempo, julgamos os outros. Ele diz que é o mesmo que uma pessoa cega guiando uma pessoa cega. Se uma pessoa cega guia uma pessoa cega, ambas vão cair na vala.

Quando eu estive no seminário, tive aula com dois caras cegos. E eu me lembro de um dia no final da aula em que ambos estavam de pé, e um deles estava agarrando o cotovelo do outro enquanto este começou a usar sua vara para caminhar. E eu bati no braço do meu amigo que estava próximo e disse, “Ei, eles vão cair na vala!” isso provavelmente diz mais a respeito de meu distorcido senso de humor que qualquer outra coisa, mas isso é precisamente o que Jesus ensina aqui. A Palestina Antiga tinha essas valas por todo lado e da mesma forma era um pouco como o estado da Geórgia nos anos 80 que eu me lembro. Havia valas para todos os lados. Nós as chamávamos de ciladas. E você não tinha que dirigir muito longe ou andar muito antes de se ver em uma daquelas valas.

Então Jesus diz que se uma pessoa cega guia uma pessoa cega, não apenas uma vai ser incapaz de impedir que a outra caia na vala, mas ela mesma cairá na vala também. Por que? Porque ela não pode ver nada melhor que a outra pessoa.

E Jesus está dizendo, “Quando eu e você tentamos apontar uma falha em outra pessoa, nós falhamos em lembrar que nós também temos falhas.” Não estamos em posição de ajudar outra pessoa tanto que falhamos em ver que também somos imperfeitos. É o mesmo que dizer a alguém, “Olha, eu quero lhe ajudar com seu pequeno “problema especial” e o tempo todo em que estamos falando com ele, nós falhamos em ver nosso próprio “problema especial” ou “problemas” e então nós dois terminaremos na vala, nós dois terminaremos piores que antes.

Este é o contexto para o entendimento dessa figura do cisco no olho e a trave no olho. Veja novamente no versículo 41:

41 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?

42 Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão”.

Agora, isso é muito engraçado, não é? Me ocorre pensar que Jesus tinha senso de humor. Não, nunca lemos sobre Ele rindo em lugar algum, mas certamente não significa que Ele nunca o fez. Eu li isso e eu vejo humor nisso. Quero dizer, isso é um absurdo, não é?

Você imagina esse cara com um comprido pedaço de madeira, como uma trave saindo de seu olho. E ele tem essa trave saindo direto de seu olho e ele chega para outro cara e diz, “Ei, você tem alguma coisa no olho, um cisco minúsculo.” Enquanto isso, o outro cara, “Você se importa em chegar um pouco para trás, amigo?!” Ele diz, “Por que, o que você quer dizer com isso?” “O que quero dizer, o pedaço de madeira aí. Você está me batendo com isso por todo lugar!” Ele está se esquivando enquanto está conversando. O outro cara pergunta, “Que pedaço de madeira? Não sei do que você está falando. Não vejo nada.” “Você não vê nada?! Você não vê essa enorme trave de mais de 2m saindo de seu olho?!” “Não – mas eu posso ver esse pequeno cisco de poeira no seu olho! Venha aqui, deixe-me ajudá-lo a tirar isso.”

Isso mostra como parecemos idiotas quando saímos por aí e tentamos endireitar quem quer que seja, totalmente cegos para o que precisa de “endireitamento” em nossas próprias vidas. Isso mostra como soamos idiotas quando falamos tão criticamente dos outros como se nós mesmos fossemos perfeitos.

A maioria dos comportamentos que Jesus condena aqui tem a ver com o que falamos, com as palavras que saem de nossas bocas, palavras que são usadas para condenar os outros, palavras que criticam os outros, palavras que expressam uma natureza julgadora sobre os outros.

Jesus apresenta muito do que Ele ensina aqui no contexto de amar nossos inimigos. Agora deixem-me fazer uma pergunta que faço a mim mesmo. Tenha um inimigo em mente. Você tem um ou dois – um chefe, um companheiro de trabalho, um membro da igreja, um antigo membro da igreja, um ex-amigo, até um membro da família. Você sabe que há poucos lá fora que não gostam de você. Tenha essa pessoa ou pessoas em sua mente. Agora, baseado em seu comportamento na semana passada, baseado no que você disse sobre aquela pessoa na semana passada, como você agiu com respeito a evitar ter uma natureza julgadora, falando criticamente daquela pessoa, ou expressando uma natureza julgadora sobre aquela pessoa?

Eu compartilhei com vocês anteriormente que um de meus Provérbios favoritos é Provérbios 10:19: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.” Nós devemos ser cuidadosos com o que falamos. Nós devemos pensar a respeito do cisco de poeira no olho de nosso inimigo e da trave de madeira em nosso próprio olho em todos os momentos em que falamos. Porque se não fizermos isso, estaremos nos engajando em um comportamento não-Cristão. Vocês já ouviram o poema sobre tudo o que dissemos em um único dia sendo gravado e então lido de volta para nós?

Se tudo o que dissermos em um único dia sem tirar uma palavra,

fosse impresso a cada noite em preto e branco,

seria uma estranha leitura sem dúvida.

E então apenas suponhamos, antes que nossos olhos se fechem, que nós devemos ler toda a gravação;

então não suspiraríamos, e não tentaríamos,

muito menos falar o que fazer?

Eu acho que mais da metade, que muitos nós seriam mais suaves no emaranhado da vida,

Se metade do que eu digo em um único dia,

fosse para ser deixado para sempre não dito.

Pense nisso esta semana quando você se encontrar tentado a abrir sua boca e a dizer algo negativo e crítico de alguém. Seja rápido em enxergar a viga, a trave, em seu próprio olho e você estará muito ocupado para se preocupar com o cisco de poeira no olho de seu vizinho.

E quanto mais eu reflito nesse ensinamento, mais eu penso que se tomássemos o tempo necessário para remover o cisco de nossos próprios olhos, nunca sairíamos por aí removendo o cisco de poeira do olho de nosso vizinho. Se cada um de nós simplesmente se concentrasse na viga que sai de nosso próprio olho, nós nunca teríamos de nos preocupar com o cisco no olho do outro. Quero dizer, se vocês pensarem a respeito, o que vejo no olho de meu vizinho é um cisco e o que não vejo em meu olho é uma viga. O que ele vê em meu olho é um cisco e o que ele não vê em seu olho é uma viga. Então o que cada um de nós precisa fazer é tomar cuidado com a trave em nosso próprio olho e se fizermos isso, não haverá cisco para remover do olho do outro.

Então, falando de maneira prática, isso funciona da seguinte forma. Eu leio o versículo 41:

Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?” Como você pode dizer a sua esposa ou marido, ‘Deixe-me remover o cisco que está em seu olho,’ quando você mesmo não enxerga a viga que está em seu próprio olho? Você é um marido hipócrita, você é uma esposa hipócrita! “Primeiro remova a viga de seu próprio olho, e então você verá claramente para remover o cisco que está em seu cônjuge.”

E se ambos, marido e mulher tomarem tempo para remover os ciscos de seus próprios olhos, então eles viverão como Jesus deseja que eles vivam.

Assim, isso significa que chego para a minha esposa e estamos tendo uma discussão a respeito de algo – não brigamos é claro, temos discussões – e estamos batendo cabeças. Isso é provável porque, em meu esforço em apontar o que percebo ser uma falha em minha esposa, eu estou ignorando minhas próprias falhas. Nós dissemos semana passada que um espírito de crítica ou natureza julgadora é o resultado de nossa maximização das ofensas nos outros enquanto que ao mesmo tempo minimizamos a ofensa em nós mesmos.

Então eu chego a minha esposa e reconheço que tenho culpa por pelo menos parte do problema. Mesmo se eu sentir que ela tem 90% de culpa e eu somente 10% de culpa, então eu trabalharei nos 10%, sem tentar corrigir seus 90%. Assim, se ambas as pessoas fizerem isso, se concentrarem em suas próprias faltas, então o resultado é um relacionamento saudável, quer seja com um marido e mulher, empregado e supervisor, membro de igreja com membro de igreja e assim por diante.

E por que você se preocupa com o cisco no olho de seu irmão, no olho de sua irmã, no olho de seu patrão, no olho do pastor, no olho do marido, no olho da esposa, no olho do membro da igreja, e não enxerga a viga em seu próprio olho?” Como você pode dizer para seu irmão, irmã, patrão, pastor, marido, esposa, membro da igreja, ‘Deixe-me retirar o cisco que está em seu olho,’ quando você mesmo não vê a viga que está em seu próprio olho? “Seu hipócrita! Primeiro remova a viga de seu próprio olho, e então você verá claramente para remover o cisco que está no olho de seu cônjuge.”

Nós devemos amar como nosso Senhor. Nós devemos “olhar” como nosso Senhor. Em terceiro lugar:

III.  Nós devemos Viver como nosso Senhor (40)

40 O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre.

Nós somos o “discípulo” no versículo 40 e Jesus é o “mestre.” Todo mundo que é bem treinado será como seu mestre. Nós devemos viver como nosso Senhor.

Eu sou encorajado porque a frase “bem preparado” tem a ver com o estágio final de um longo processo. Essa era uma palavra no Grego original, usado para descrever o processo de remendar as redes de pesca. Leva um longo tempo para remendar redes rasgadas e arrebentadas.

E Deus em Sua graça nos apanha como criaturas rasgadas e arrebentadas e Ele nos remenda, e faz isso no poder e na força do Evangelho. Deus leva o tempo que for necessário para nos remendar e nos treinar para sermos como Jesus. Nós devemos viver como nosso Senhor. E não é esse o objetivo? Não queremos nos tornar como nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo?

Se é esse o caso, nós amaremos como Ele, “veremos” como Ele e viveremos como Ele.

  • Fiquemos de Pé para Orarmos.