Vivendo Como Servos Indignos

Vivendo Como Servos Indignos

“Vivendo Como Servos Indignos”
(Lucas 17:1-10)
Série: Certeza em Tempos Incertos
Rev. Todd A. Linn, PhD
Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson

Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim em Lucas, capítulo 17. (pg 705; YouVersion).
Enquanto vocês encontram…Natal no Fine Arts Center…vejam esse vídeo:
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Essas sacolas estão disponíveis por mais alguns dias. Venham ao escritório da igreja para pegar algumas para seus vizinhos.
Fiquemos de pé em honra à leitura da Palavra.
1 Jesus disse aos seus discípulos: “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem.
2 Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar.
3 Tomem cuidado. “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe.
4 Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe”.
5 Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé! ”
6 Ele respondeu: “Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se e plante-se no mar’, e ela lhes obedecerá.
7 “Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: ‘Venha agora e sente-se para comer’?
8 Pelo contrário, não dirá: ‘Prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber’?
9 Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado?
10 Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’ “.
Oração.
Introdução:
Algumas semanas atrás em meu momento de quietude me deparei com essa citação de Harry Blamires (bla-MY-ers).  Harry Blamires é um escritor que começou a escrever por sugestão de seu amigo de Oxford, CS Lewis. Nessa citação, Blamires está respondendo a uma afirmação feita às vezes por Cristãos que dizem algo do tipo, “Ah, Eu nunca faria isso. Não sou digno de tamanha missão.” Aqui está o que Blamires escreve. Ele diz, “Pergunte, ‘Eu sou digno de cumprir essa tarefa Cristã?’ É na verdade uma ponta de orgulho e presunção. Porque a própria pergunta traz a implicação de que nós gastamos a maior parte de nosso tempo fazendo coisas que não são dignas de se fazer. Nós simplesmente não temos esse tipo de mérito.”
Agora quero ler isso novamente e antes quero pedir a vocês para considerar se pensaram desse modo. Quando solicitado a fazer algo no trabalho ou na escola, assumir um projeto especial, executar determinada tarefa, ou quando solicitado a fazer algo na igreja, ensinar na classe da EBD, servir num grupo, pregar um sermão, se voluntariar para algo, você já respondeu dessa maneira: “Bem, não sou realmente digno de fazer isso!”
Blamires escreve, “Perguntar, ‘Eu sou digno de realizar essa tarefa Cristã?’ é realmente uma ponta de orgulho e presunção. Porque a mesma pergunta traz a implicação de que gastamos a maior parte de nosso tempo fazendo coisas que não são dignas de se fazer. Nós simplesmente não temos esse tipo de mérito.”
Blamires expõe a falha em nosso pensamento. Nenhum de nós é digno de fazer coisa alguma. Não passamos a maior parte de nosso tempo fazendo coisas que são dignas de se fazer. Nós não somos “dignos” de fazer nada. Este é o ponto que o Apóstolo Paulo enfatiza em 1 Coríntios 3:7, quando aborda as semelhanças entre os Cristãos que “plantam” a mensagem evangelística e aqueles que “regam” a mensagem evangelística. Ele escreve, “de modo que nem o que planta nem o que rega são coisa alguma, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento.” Nem o que planta, nem o que rega “é alguma coisa.” Nenhum de nós é digno de coisa alguma.
Por que? Porque somos pecadores por natureza e pecadores por escolha. Porque sem a graça regeneradora de Deus que nos levanta da morte de nossa condição espiritual, mortos em transgressões e pecados (Efésios 2:1), não temos esperança. Somos completamente dependentes da graça de Deus para nos tornar vivos. Assim, pelo resto de nossos dias sempre seremos dependentes da graça de Deus. Nenhum de nós é digo de coisa alguma. Somos servos indignos.
Esse é o impulso do ensinamento de nosso Senhor aqui nos versos iniciais de Lucas 17. Nós somos servos indignos, totalmente dependentes de Deus para fazer qualquer coisa. Agora, essa passagem é dirigida aos Cristãos. Essa é uma daquelas passagens dadas para auto investigação e o material pode ser arrumado sob quatro perguntas principais que fazemos a nós mesmos. Você pode estudar mais profundamente essa passagem nesta semana, abrindo a passagem novamente na Segunda, Terça, e assim por diante e fazer uma pergunta a cada dia. Número um:

I. Estou Fazendo Alguém Pecar? (1-2)
1 Jesus disse aos seus discípulos: “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem.
Jesus disse isso “aos discípulos,” aos Cristãos. Ele diz, “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar.” A palavra original para “coisas que levem o povo a tropeçar” é skandala, de onde tiramos escândalo ou escandaloso. Largamente usado significa, “Qualquer coisa que faria outra pessoa pecar.” A ideia é, “Não seja uma pedra de tropeço para o outro, não faça outra pessoa tropeçar em sua fé.”
Jesus diz, “É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar.” Isto é, “Vivemos em um mundo caído e existem pedras de tropeço em toda parte e estamos todos tropeçando nelas” – MAS – e perceba isso, “MAS,” é para enfatizar, significa que deveria estar em maiúsculas ou deveríamos sublinhar, “Mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem!” Em outras palavras, “Se você fizer alguém pecar isso é algo terrível. Quão terrível? Verso 2:
2 Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar.
Os “pequeninos” no final do verso 2 é uma referência aos crentes, particularmente os novos convertidos. Na passagem correspondente em Marcos 9, Jesus diz, “Se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, seria melhor que fosse lançado no mar com uma grande pedra amarrada no pescoço (Marcos 9:42).”
Claro que uma pedra de moinho era usada para moagem de grãos e elas variavam de tamanho. Elas tinham um buraco no meio e então Jesus diz, “Se você fizer alguém pecar seria melhor ter uma dessas pedras em volta do pescoço e ser lançado no mar.” Em outras palavras, se você fizer alguém pecar é melhor para você morrer logo, melhor você morrer de repente, sofrer meramente consequências físicas imediatas é melhor que ter que ficar diante de Deus e encarar consequências espirituais eternas. A questão é: Qualquer coisa é melhor que causar dano às almas.
Não é de adimirar que Tiago adverte em Tiago 3:1, “Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor,” porque você pode causar dano à alma pelo mau uso da Escritura. Você é um professor da Palavra? Um amigo te perguntou sobre uma questão que a Escritura enfatiza? Você está aconselhando seu amigo corretamente, baseado no ensino claro da Escritura? Um amigo pede conselho sobre aborto, homossexualismo, ou divórcio e sobre casar novamente, você está dando conselho de acordo com a Escritura? Ou você está prejudicando almas fazendo com que pequem? Seria melhor para você se uma pedra de moinho fosse colocada em seu pescoço e você fosse lançado ao mar, do que fazer alguém pecar. Linguagem forte? Isso é o que Jesus diz.
Até indiferença na instrução de novos convertidos pode prejudicar suas almas. Se nossa igreja não levar a sério a questão do fortalecimento da família através do adequado discipulado Cristão, nossa passividade pode prejudicar almas deixando-as teologicamente vulneráveis. Devemos continuar a desafiar Cristãos aqui na Primeira Igreja Batista de Henderson a não pensar nos Domingos como meramente um evento ou um entretenimento de reunião, mas como uma advertência de que devemos ser a Palavra todos os dias, crescendo teologicamente em nossas famílias e em nossos locais de trabalho e escolas, aprendendo e nos tornando mais parecidos com Jesus Cristo.
Indiferença no treinamento e tratamento de novos convertidos pode deixá-los teologicamente vulneráveis.
Agora o que é verdadeiro sobre nossa influência sobre Cristãos, também é verdadeiro sobre nossa influência sobre não-Cristãos. Estamos fazendo com que eles pequem? Nosso comportamento está afastando as pessoas de Cristo ou trazendo-as para perto de Cristo? A linguagem que usamos no trabalho ou na escola serve para edificar as pessoas ou levá-las para baixo? Nós estamos sendo consistentemente a mesma pessoa de Segunda a Sábado do que somos no Domingo? Pergunta um: Estou Fazendo Alguém Pecar? Pergunta dois:
II. Estou Perdoando os Outros Sem Limites? (3-4)
3 Tomem cuidado. “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe.
“Tomem cuidado” também pode ser traduzido, “cuidem-se.” Isso tanto aponta para os versos anteriores, bem como, aos que se seguem para a declaração que Jesus faz a seguir. Tomem cuidado. Cuidem-se. Não cuide de vigiar os outros. Cuide de VOCÊ mesmo.
“Se o seu irmão pecar contra você, repreenda-o; e se ele se arrepender, perdoe-o.” Se um irmão ou irmã Crente peca contra você, o que você faz? Você se dirige até aquele irmão ou irmã em particular e repreende-o(a).
Agora essa frase “repreenda-o,” não significa, “Ei cara! Você é um babaca! De todos os babacas que eu conheço, você é o mais babaca de todos – o Rei dos Babacas!” Não é isso que significa.
É uma repreensão atada ao perdão. Leia isso novamente no verso 3, “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe.” A repreensão está junto com o perdão. A menos que sua repreensão esteja atada ao perdão, será uma repreensão antibíblica.
Então se alguém pecar contra você, ferir seus sentimentos, falar mal de você, ou de alguma outra forma te ofender, o que você faz? Primeiro, cheque sua atitude. “Tome cuidado.” Pergunte-se, “Eu sou um Cristão? Se sim, eu amo essa pessoa? Estou disposto a perdoá-la? A menos que sua repreensão esteja atada ao perdão não servirá de ajuda alguma.
A próxima coisa que você faz é se aproximar de seu irmão ou irmã em particular. Isso está implícito aqui no verso 3: “Se o seu irmão pecar contra você, repreenda-o;” isto é, “Vá até ele, não a outra pessoa.”
É de grande ajuda ler as palavras de Jesus no Evangelho de Mateus conforme estão levantando essa discussão. Mateus 18:15, “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. (e sugiro que você sublinhe “a sós” 25 vezes)…”
Muitos dos problemas nas igrejas hoje se dão devido à falha em se fazer isso. Se o seu irmão ou irmã peca contra você, vá e lhe diga a falta cometida contra você a sós. Ao invés de fazer o que é bíblico, as pessoas estão correndo e contando aos outros como elas foram ofendidas. Crente, se outro crente te fere, aborrece ou faz algo de errado contigo, não saia contando para os outros. De forma amável se aproxime da pessoa que agiu de forma errada. Isso é o que o Cristão faz.
JC Ryle, “dizer isso de um irmão pelas costas, se necessário, dizer diante dele, não é a conduta de um verdadeiro servo de Cristo.”
Talvez um dos discípulos diria, “Bem, está tudo bem se alguém pecar contra mim uma vez. Acho que sou espiritual o suficiente para perdoar alguém uma vez.” Espere um pouco. Verso 4:
4 Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe”.
É isso, nós devemos perdoar os outros sem limite. Devemos perdoar os outros ilimitadamente. Esse é o ponto por trás dessa forma idiomática de falar. Jesus diz, “Se ele pecar contra você sete vezes no dia, perdoe-o.” Em Mateus 18:22 Ele diz, “Setenta vezes sete.” Ambos significam a mesma coisa, “Não há limite para o perdão.”
E perceba que não há opção aqui. Jesus diz nas últimas palavras no verso 4, “PERDOE.” Em outras palavras, você IRÁ perdoar se for MEU discípulo. Você IRÁ perdoar se for um Cristão.
Dessa forma, esposa Crente, se seu marido pecar contra você, você DEVERÁ perdoá-lo. Marido Crente, se sua esposa pecar contra você, você DEVERÁ perdoá-la. Se seu companheiro membro da igreja pecar contra você, você DEVERÁ perdoá-lo(a). Pare de ficar correndo por aí como uma criança cujos sentimentos estão sempre feridos, chorando para todo mundo. Vá amavelmente à pessoa que te causou a dor, honre essa pessoa falando com ela A SÓS e perdoe-a.
Como? Conforme Deus em Cristo te perdoou, é dessa forma. Efésios 4:32, “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.”
Devemos estar preparados para perdoar os outros da forma que o pai perdoou o filho pródigo dois capítulos atrás. Muitos Cristãos professos estão mais para o filho mais velho da parábola. Eles realmente não querem perdoar.
Alguém disse que perdão não é um sentimento, é uma promessa. Perdão não é um sentimento, é uma promessa. É uma promessa não para trazer tudo à tona novamente, não para contar aos outros e não para me lembrar (Alistair Begg). Veja que você não pode sempre perdoar e “esquecer.” Você pode esquecer, mas você pode não esquecer. Perdão não é um sentimento, perdão é uma promesa.
Gostaria de encorojá-lo a escrever essas três coisas:
1) Perdão é uma promessa de não trazer à tona o assunto novamente (à pessoa)
2) Perdão é uma promessa de não levar o assunto aos outros
3) Perdão é uma promessa de não me lembrar do assunto
Pergunta 1: Estou Fazendo Alguém Pecar? Pergunta 2: Estou Perdoando os Outros Ilimitadamente? Pergunta 3:
III. Estou Vivendo pela Fé? (5-6)
5 Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé! ”
É como se esse assunto de perdão tivesse realmente impactado o sentimento dos Doze! “Jesus, por favor, aumenta nossa fé!”
Mas a quantidade de fé não é tão importante quanto o tipo certo de fé – fé no todo poderoso Deus. Nós estudamos isso vários capítulos atrás quando estávamos estudando a “Grande Fé.” Grande fé não é, “Vou fechar os meus olhos, cerrar os dentes e realmente, verdadeiramente, crer e então terei uma grande fé.” Isso não é grande fé; isso é apenas grande energia! Grande fé não é fé dentro de mim, mas fé fora de mim. Não é o tamanho de sua fé que importa; o que importa é o tamanho dAquele em Quem a sua fé descansa. Devemos ter grande fé tanto quanto nossa fé está em um grande Deus.
Então, “Estou Vivendo pela Fé?” Minha fé descansa no grande Deus que Se fez conhecido a mim na Pessoa de Jesus Cristo. Se eu creio nEle, o tamanho de minha fé não importa. Eu posso ter fé tão pequena quanto um grão de mostarda e estarei bem. É o que Jesus diz no verso 6:
6 Ele respondeu: “Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se e plante-se no mar’, e ela lhes obedecerá.
Por que alguém iria querer arrancar pela raiz uma amoreira e plantá-la no oceano? Eu suspeito que Jesus se voltou à primeira coisa que Ele viu e usou isso para ilustrar Seu ponto. O tamanho da fé de alguém não importa, o tamanho dAquele em Quem nossa fé descansa é o que importa. Não precisamos de “mais” fé. Uma pequenina semente de fé é mais que suficiente se estiver viva e crescendo.
E lembre-se de que o contexto imediato aqui é o assunto do perdão. Você precisa apenas crer em Jesus Cristo para ser capaz de perdoar os outros. Assim não lemos o verso 6 como se a fé fosse para ser usada para se aparecer para os outros. “Vejam, de forma mágica eu arranco essa árvore e a lanço ao mar!” Fé não é algo que nós usamos para dar um show. Fé é uma obediência completa e humilde à vontade de Deus, uma prontidão de fazer o que quer que Ele nos mande fazer, assim como perdoar os outros sem limites. Você pode fazer isso; você irá fazer isso.
Pergunta 1: Estou Fazendo Alguém Pecar? Pergunta 2: Estou Perdoando os Outros Ilimitadamente? Pergunta 3: Estou Vivendo pela Fé? Pergunta 4:
IV. Estou Servindo ao Senhor Obedientemente? (7-10)
E o ponto principal desses quatro últimos versos é ilustrar que somos meramente servos fazendo o que Jesus nos chama a fazer. Não merecemos nada por fazer essas coisas. Não merecemos reconhecimento especial por viver pela fé. Somos meramente cumpridores de nossas obrigações. Somos Cristãos. É isso o que somos. Jesus diz nos versos 7 e seguintes:
7 “Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: ‘Venha agora e sente-se para comer’?
8 Pelo contrário, não dirá: ‘Prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber’?
9 Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado?
10 Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’ “.
Você percebe, se perdoamos os outros ilimitadamente, se vivemos pela fé, se amamos, se testemunhamos, se evangelizamos, se dizimamos, não merecemos reconhecimento especial por essas coisas. Somos servos. É nossa obrigação fazer essas coisas.
Assim, não há lugar para vanglória na vida Cristã. Não há lugar para autoexaltação ou farisaísmo. Somos servos de Cristo. Estamos meramente fazendo nossa obrigação. Não é que Deus faz o que NÓS dizemos, nós fazemos o que Ele diz. Muitos Crentes professos insistem que Deus faz o que ELES dizem, “Senhor, faça isso e aquilo por mim, responda minha oração dessa maneira ou daquela, ou o senhor não é realmente Deus.” Nós somos os escravos e Ele é o Mestre. Nós fazemos o que Ele diz. Ele nos resgatou do pecado. Nós fazemos o que ELE diz. Ele nos garantiu a vida eternal. Nós fazemos o que ELE diz. Nós somos meramente servos.
Conclusão:
Maio passado eu, Rich e Matt fomos à Cleveland Ohio para a Conferência Anual dos Pastores na Igreja Parkside. Um dos preletores era um homem chamado Rico Tice, um ministro da equipe da Igreja All-Souls (Todas as Almas) em Londres Inglaterra. Rico trabalhou para o reitor anterior da igreja – reitor; nós diríamos pastor – e o reitor anterior era Richard Bewes, um homem que se aposentou há pouco tempo. Se você não ouviu falar de Richard Bewes, apenas saiba que Billy Graham lhe pediu para conduzir seu funeral quando ele morrer. Isso provavelmente lhe dirá tudo o que você realmente precisa saber sobre ele.
Então Rico estava contando a história sobre como Richard Bewes havia sido convidado por Billy Graham para falar em Amsterdã 2000, uma conferência de 9 dias que terminaria com a pregação de Richard Bewes com uma mensagem enviada a cerca de 10.000 evangelistas de 200 países em todo mundo.
Rico disse que este foi o ponto alto do ministério de Richard Bewes. Ele se preparou por meses, memorizou seu sermão e estava preparado para enviar esses pastores. Quando chegou a hora da conferência e a música tocou precedendo a mensagem de Bewes, Rico disse que o grupo de louvor supostamente levaria apenas 8 minutos e, no entanto, gastaram 21 minutos. Então o tempo de Richard havia se esgotado. Ele não pode pregar a mensagem que havia preparado com tanto afinco.
Rico disse que ele mesmo esteve lá na conferência e estava pálido que este grupo musical havia roubado o tempo de pregação de Richard Bewes. Ele disse que rodeou a plataforma mais tarde para ver Richard Bewes e o encontrou tomando uma xícara de chá. E fazendo referência ao modo como o grupo musical tomou todo o seu tempo de pregação, Rico disse, “Richard, o que eles fizeram foi terrível!” E Rico disse, “Richard olhou para mim e disse, ‘Não, não Rico. Todos somos servos. Não, não, não, apenas fazemos o que nos é pedido.’” Rico disse que ele mesmo se maravilhou de que esse grande homem de Deus havia simplesmente dispensado a coisa toda. “Não, não, não, somos servos. Nós apenas fazemos o que nos é pedido.”
Refletindo mais tarde sobre o evento, Rico disse que enquanto ele mesmo reconheceu que Richard Bewes tinha muitas fraquezas, ele disse que ele mesmo teria se jogado embaixo de um ônibus por ele devido a essa declaração. Ele disse, “Eu agradeço a Deus por isso (experiência) e penso que Deus permitiu isso, apenas para me mostrar o que significa servir.”
Nós somos apenas servos. Apenas fazemos o que nos é pedido.

Fiquemos de pé para orarmos.