Uma Igreja que Glorifica a Deus

Uma Igreja que Glorifica a Deus

“Uma Igreja que Glorifica a Deus”
(1 Pedro 4:7-11)
Série: Força na Adversidade

Rev. Todd A. Linn, PhD
Primeira Igreja Batista de Henderson, Henderson
Peguem suas Bíblias e juntem-se a mim em 1Pedro, capítulo 4 (Pg 816; YouVersion).
Temos pregado, verso a verso, através dessa pequena carta de Pedro. Um dos temas principais dessa carta é sofrer por Cristo e como nós como Cristãos temos que viver neste mundo, lembrando que este mundo não é o nosso lar. Na verdade nosso tempo aqui é relativamente curto quando o comparamos com o tempo que passaremos na eternidade.
E toda pessoa nesta manhã tem uma alma que passará a eternidade em um de dois locais. Sem Cristo, nós estamos separados de Deus devido à Sua santidade e nosso pecado. Se morrermos sem Cristo, permanecemos separados de Deus e passamos a eternidade no inferno. Deus é perfeitamente justo em não salvar ninguém. É o que merecemos pelos nossos pecados. Se, por outro lado, recebermos a Jesus Cristo como Senhor, tendo feito uma ruptura com nossos pecados e confiando na obra perfeita de Cristo por nós, culminando em Sua morte, sepultamento e ressurreição, então temos a garantia de que nossa alma viverá com Ele no céu.
Nós paramos nos versos 5 e 6 do capítulo 4 onde Pedro estava escrevendo sobre o julgamento final. Ele disse no verso 5 que Deus está “pronto para julgar o vivo e o morto.” Ninguém escapa ao julgamento. E se você não confiou em Cristo como seu Senhor e Salvador então hoje, se você ouvir a voz de Deus, não endureça seu coração. Volte-se ao Senhor Jesus e receba-O como Número Um em sua vida. Esta é a decisão mais importante que você tomará em sua vida nesta terra.
A maioria de nós neste lugar está preparado para testificar de nossa fé no Senhor. Nós diríamos que já somos Cristãos. Talvez isso seja verdade. Ninguém conhece verdadeiramente a alma de um homem a não ser o próprio homem e seu Deus. Mas se, na verdade, a maioria de nós já é crente, então como vamos viver à luz do julgamento iminente? Essa é a pergunta que eu gostaria de fazer antes de lermos essa passagem. Como vamos viver à luz do julgamento iminente? Claro que Pedro tem nos falado como nesta carta e ele responde essa pergunta novamente de forma mais clara nos cinco versos de nossa passagem nesta manhã, versos 7-11, e ele responde a pergunta com todo corpo da igreja em vista. Como a igreja vive à luz do julgamento iminente? Preste atenção na resposta.

Por favor, fiquemos de pé em honra à leitura da Palavra de Deus.

7 Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.
8 Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.
9 Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.
10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
11 Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!

Oração.

Introdução:

A mensagem é intitulada, “Uma Igreja Que Glorifica a Deus.” O que significa esse “glorifica a Deus?” Existem várias maneiras de Deus ser glorificado, mas o que exatamente isso significa, “glorificar a Deus?” Para mim parece que a ideia tem muito a ver com Deus, apontando a Ele como Aquele digno de todo louvor, honra e adoração. Não quero soar excessivamente simplista com essa ideia de apontar mas me parece que esta talvez seja a melhor maneira de pensar sobre glorificar a Deus – nossas vidas apontam para Ele como o maior e mais maravilhoso ser que existe que sozinho merece nossa adoração, nosso louvor, nossa dependência, nossa confiança e nossa obediência. Nossas vidas apontam para Ele quando buscamos mostrar aos outros a grandeza de nosso Deus e a bondade de nosso Deus. E por essa razão vivemos de um modo que apontamos, espelhamos nosso Criador, refletindo Seus atributos como amor, misericórdia, bondade e perdão. E quando refletimos adequadamente a Deus, nós glorificamos a Deus. Nossas vidas estão apontando para Ele.
Você percebe que existe um objetivo aqui na passagem e é encontrado no final da passagem no verso 11. Diz o final do verso que nós fazemos tudo que fazemos de forma que – veja isso no meio do verso 11 – “em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”
Assim Pedro nos dá quatro pontos, como dardos, que são lançados na mosca (centro) de um alvo. A mosca é a última parte do verso 11, “em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo” Então o centro da passagem é glorificar a Deus. É para onde nossas flechas estarão indo nesta manhã conforme lermos a passagem. É para onde os pontos do nosso sermão estarão se dirigindo. Como uma igreja pode glorificar a Deus? Como a Primeira Igreja Batista de Henderson pode glorificar a Deus?
Nós perguntamos a Deus, “o que uma igreja deve fazer para glorificar a Deus?” Sua resposta: Primeiramente, é uma igreja que:
1. Se Empenha em Orar Cuidadosamente (7)
Observe novamente o verso 7:
7 Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.
Esta frase, “o fim de todas as coisas está próximo,” provavelmente não é uma referência ao breve retorno de Cristo como se Pedro através de Cristo pudesse voltar em poucos dias, poucas semanas, ou até em seu tempo de vida. Afinal de contas, Jesus havia dito a Pedro como Pedro morreria (João 21: 19), então Pedro não estava esperando Cristo voltar antes de sua morte. E também foi Pedro quem disse em sua segunda carta que, “para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como se fosse um dia (2Pedro 3: 8).” Assim, não é muito provável que Pedro tenha usado essa frase para indicar que Cristo voltaria durante a vida de Pedro.
Muito mais que isso, essa frase, “o fim de todas as coisas está próximo,” é uma maneira genérica de dizer, “Veja, tudo o que é necessário para cumprir o plano de salvação de Deus já foi feito: Cristo já veio, Ele morreu, Ele ressuscitou, Ele ascendeu e está à destra do Pai e o Espírito Santo foi derramado no Pentecostes. Nós estamos agora nos últimos dias. Estamos no capítulo final. Agora esperamos o retorno de Cristo e o julgamento final porque o fim de todas as coisas está próximo.”
Quando me perguntam se creio que estamos “nos últimos dias” eu normalmente digo algo do tipo, “Sim, nós estamos nos últimos dias desde que Cristo ressuscitou do sepulcro e ascendeu à destra da mão do Pai.”
Assim, com Pedro, nós também podemos dizer, “o fim de todas as coisas está próximo.” Não existe nenhum outro componente necessário do plano redentor de Deus para a igreja e para a disseminação do Evangelho. Tudo foi cumprido. Nós agora estamos nos últimos dias. E com o passar dos dias, a volta de Cristo está mais próxima e o julgamento final mais iminente. A cortina poderá cair a qualquer momento.
Então como devemos viver nesses últimos dias? Temos apenas que sair e olhar para o céu e ver a volta de Cristo? Devemos juntar nossos mapas e gráficos das “últimas coisas” que compramos de algum camarada no eBay? Sabe como é, mapas, diagramas, e coisas, e apenas passar o resto de nossos dias tentando descobrir quando achamos que Cristo vai voltar? Não, o Novo Testamento nunca nos deixa a pensar o que devemos fazer com nosso tempo à luz do julgamento que está por vir.
Novamente verso 7, “o fim de todas as coisas está próximo;” portanto; seja criterioso (seja são, pense claramente, tenha uma mente sã) e seja cauteloso (esteja acordado, seja sóbrio) em suas orações (isso é, “Seja são e sóbrio de forma que você possa orar mais efetivamente”).”
As duas palavras, “criterioso” e “cauteloso,” são essencialmente sinônimos no original. É especialmente útil contrastar esses termos “ser criterioso” e “ser cauteloso” com os pecados dos não-Cristãos que estudamos na semana anterior. Lembram-se? Lá no verso 3 Pedro diz, “No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante (1Pedro 4:3).”
Mais que viver dessa maneira, viva na luz da verdade de que o julgamento final está mais perto hoje que esteve ontem. Além disso, verso 7 – “sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.” Seja criterioso e sóbrio, pense claramente, de forma que você ore de maneira mais clara, com mais cuidado.
Ao invés de permitir que o puxão do mundo encubra nosso pensamento – nos fazendo mergulhar nos pecados dos não-Cristãos como aqueles mencionados no verso 3 – “libertinagem, sensualidade, bebedeiras, orgias e farras,” Cristãos serão sãos e sóbrios, pensando de forma clara para que possam orar e serem efetivos.
Talvez muitas de nossas orações tenham mais a ver com as coisas do mundo do que com as coisas do Senhor. Talvez nossas orações sejam mais sobre conforto pessoal neste mundo, segurança, status, sucesso no trabalho, popularidade, dinheiro, coisas e assim por diante. Talvez nossas orações necessitem ser mais centradas em Deus: “Deus, dê-me sabedoria para Te glorificar neste dia no trabalho, para compartilhar o Evangelho na escola, para ver Sua mão na criação nesta manhã, para louvar o Senhor hoje através de uma canção, para viver para Ti como um dedo apontado somente para Aquele que merece todo louvor, honra e glória.”
**Uma igreja que glorifica a Deus se empenha em orar cuidadosamente. Número dois: Uma igreja que glorifica a Deus:
2. Continua a Amar com Intensidade (8)
Observe o verso 8:
8 Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque “o amor cobre multidão de pecados.”
Essa última frase, “o amor cobre multidão de pecados,” De onde vem isso? Alguém tem uma Bíblia de estudo? Alguém conhece isso? Sim, Pedro está citando Provérbios 10:12. Pedro não foi um teólogo treinado. Ele era um pescador. E gastou tempo na Palavra. Ele conhece a Escritura, memorizou, meditou nela. Ele é um bom exemplo para nós.
Assim o verso 8 diz, “Acima de tudo,” em outras palavras, “essa é a coisa mais importante a ser feita igreja, quando você pensa a respeito de glorificar a Deus, acima de todas as coisas tenham amor intenso uns pelos outros.” Tenham amor intenso uns pelos outros.
A ideia aqui, dada a gramática, é para “prosseguir amando intensamente.” Isso pode ser a melhor tradução do verso 8, “Acima de todas as coisas, mantenham-se amando uns aos outros intensamente.”
O comando de amar uns aos outros assume, é claro, que a igreja está reunida para adorar e encorajar. Na verdade, você vai ver essa frase “uns aos outros,” três vezes na passagem. Verso 8, “tende amor intenso uns para com os outros,” verso 9, “Sede, mutuamente, hospitaleiros,” (ou sede hospitaleiros uns para com os outros), verso 10, “Servi uns aos outros.” A fé Cristã é uma fé “uns para com os outros.” Não vivenciamos isso isolados, em casa porque desistimos de encontrar a igreja perfeita, mas no contexto de ajuntamento do corpo de “uns com os outros.”
À propósito, lembre-se de que se você acha que encontrou a igreja perfeita, não se junte a ela, porque quando fizer isso, ela não será mais perfeita! A igreja é composta de pessoas imperfeitas. É isso o que torna a igreja tão maravilhosa – somos todos um pouco malucos! A igreja não está plena de hipócritas; sempre temos lugar para mais um.
“E acima de todas as coisas tenham amor intenso uns para com os outros.” Se vamos amar uns aos outros então temos que estar abertos uns aos outros. Temos que nos juntar uns aos outros e arriscar ter nossos corações machucados às vezes. Preste atenção em C S Lewis de seu livro, Os Quatro Amores:
“…Amar é estar vulnerável. Ame qualquer coisa e seu coração certamente será torcido e possivelmente será esmagado. Se você quer ter certeza de se manter intacto, você não deve dar seu coração a ninguém, nem mesmo a um animal. Embrulhe-o cuidadosamente com passatempos e pequenos regalos; evite todo tipo de confusão; tranque-o seguro na urna ou caixão de seu egoísmo. Mas nessa urna – seguro, escuro, imóvel, sem ar – ele vai mudar. Ele não será arrebentado; ele se tornará inquebrável, impenetrável, irredimível…o único lugar fora do Céu onde você pode estar perfeitamente seguro de todos os perigos e (atribulações) do amor é no Inferno.” (tirado do capítulo, “Caridade”).
Amar um ao outro é arriscado, mas é o que os Cristãos fazem. Nós glorificamos a Deus quando amamos uns aos outros da maneira como Ele nos ama. Lembre-se de Efésios 4:32 “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.”
Onde o amor abunda é fácil deixar passar ofensas. Se eu sei que você me ama, eu sou mais inclinado a disconsiderar um comentário ruim que você fez que poderia ser colocado de maneira diferente. Se você sabe que eu te amo, é igualmente mais fácil para você omitir meus erros. Mas onde o amor não abunda, há suspeita em toda palavra dita, uma lente de amargura através da qual toda ação é observada, uma base de desconfiança sobre a qual não permitiremos que nada seja construído. Mas não é assim que os Cristãos amam.
Tenham amor intenso uns pelos outros. Prossigam amando uns aos outros fervorosamente.
Lembre-se do contexto: é mais fácil amar pessoas quando você lembra que “o fim de todas as coisas está próximo.” Certo? Se você soubesse que Cristo vai voltar esta noite, você desperdiçaria seu tempo sentindo animosidade contra outro crente? Provavelmente não. Então Pedro diz, “Viva assim o tempo todo.”
O amor cobre uma multidão de pecados. Isso não significa que vamos varrer pecado para debaixo do tapete e cobri-lo ou ignorá-lo. Deus sempre chama o pecador a confessar o seu pecado e a se arrepender disso. Se pecamos contra outra pessoa, devemos ir até aquela pessoa e acertar as coisas.
Além disso, o fato de Pedro usar essa frase “o amor cobre uma multidão de pecados” tem a ver com um pecado pessoal contra você que você – em amor – perdoa ao invés de insistir que seu ofensor se arrependa, ou ao invés de direcionar ódio para sempre àquele que te ofendeu. A citação completa de Provérbios 10:12 é, “O ódio provoca dissensão, mas o amor cobre todos os pecados.”
Como uma igreja que glorica a Deus continua a amar uns aos outros fervorosamente? Ouça a passagm familiar de 1 Coríntios e pense sobre seu papel nesta família que é a igreja. Conforme você se relaciona com os outros no corpo de Cristo, ouça isso:
1 Coríntios 13:4-7:
4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Uma igreja que glorifica a Deus se empenha em orar cuidadosamente e uma igreja que glorifica a Deus continua a amar intensamente, número três, uma igreja que glorifica a Deus:
3. Mostra Hospitalidade com Alegria (9)
Veja novamente o verso 9:
9 Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.
Hospitalidade entre Cristãos era especialmente necessário durante um tempo no mundo Greco-Romano quando estalagens não eram exatamente os lugares mais desejáveis e mais seguros para se passar a noite. Cristãos mostram hospitalidade para com todas as pessoas, não só para Cristãos, mas para não-Cristãos também. Lembre-se da palavra de nosso Senhor Jesus em Mateus 25: 35-36.
35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;
36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram.
Assim, se Cristãos têm que mostrar hospitalidade a todas as pessoas, então devem de forma especial mostrar hospitalidade a outros crentes, “uns aos outros,” afinal de contas, hospitalidade é meramente uma extensão do amor. Sejam hospitaleiros uns para com os outros.
Agora eu gosto do que Pedro vai dizer no verso 9, “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem – o que? – sem murmuração.”
Essa palavra “murmuração” é a mesma palavra usada por Paulo em Filipenses 2:14 onde ele diz à igreja para, “Façam tudo sem queixas nem discussões.” É a palavra Grega, goggusmwon. Normalmente não cito o original Grego, mas a palavra soa como murmuração, não é mesmo?! Gongoozmone! Então igreja, sejam hospitaleiros uns aos outros sem Gongoozmone!
Sem murmurar, convite alguém para o jantar em sua casa, sem murmurar, dê a um irmão ou irmã uma carona para algum lugar. Sem murmurar, preste atenção, com compaixão um do outro. Mostre hospitalidade com alegria.
Uma igreja que glorifica a Deus se empenha em orar com cuidado, continua a amar intensamente, mostra hospitalidade com alegria e, número quatro, uma igreja que glorifica a Deus:
4. Abençoa um ao outro de Maneira Única (10-11)
Versos 10 e 11 falam sobre como Cristãos usam seus talentos e habilidades dados por Deus para abençoar um ao outro. Pedro diz no verso 10:
10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Todo Cristão recebeu pelo menos um dom, um dom espiritual de Deus, para ser usado pelo Cristão no ajuntamento da igreja, para ministrar um ao outro. Existem quatro passagens principais no Novo Testamento que listam alguns dos dons espirituais que Deus dá aos Cristãos. Não temos tempo de ler essas passagens, mas você pode olhar mais tarde em Romanos 12:6-8, 1Coríntios 12:8-10, 1Coríntios 12:28-30 e Efésios 4:11.
Alguns dos dons espirituais Cristãos deve ser servir, ensinar, pregar, encorajar, demonstrar misericórdia, ter sabedoria e administrar. Nenhuma das listas é um fim em si mesma e, na verdade, qualquer talento ou habilidade que qualquer um de nós tenha é porque Deus nos deu para ser usado no corpo de Cristo, cantar por exemplo, trabalhar com as mãos e assim por diante.
A propósito, se você nunca fez a “Análise dos Dons Espirituais” de nossa igreja, visite nosso website nesta tarde. Vá para fbchenderson.org e veja no canto superior direito da homepage. Tem um quadrado azul que diz, “Descubra Seus Dons Espirituais,” e você pode clicar e responder algumas questões que o ajudará a definir como Deus te moldou de forma única lhe dando talentos e habilidades únicos para abençoar os outros no corpo da igreja.
Observe o verso 10 que diz, “conforme o dom que recebeu,” para que possamos “servir uns aos outros como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
Porque cada um é moldado de forma única por Deus, existem infinitas possibilidades de ministração através do corpo da igreja. Talvez haja uma que você precise começar.
Um de nossos membros recentemente tomou a iniciativa de começar um ministério voltado para o câncer no corpo de nossa igreja. Isso não é maravilhoso? Você vai ouvir mais sobre isso nas próximas semanas, mas ela reconheceu uma área onde Deus poderia usá-la para ministrar uma maneira de abençoar os outros no corpo de Cristo. Se não estivermos usando nossos dons, talentos e habilidades no ajuntamento do corpo de crentes então não estamos – verso 10 – “sendo bons despenseiros da graça de Deus.” Estamos desprezando os dons que Deus tem nos dado. Deus não te dá dons que você não possa usar.
Eu acho que já compartilhei com vocês a respeito da Avó Francesa excêntrica da Michele, que costumava nos mandar presentes – presentes inúteis – que simplesmente não podíamos usar. Ela simplesmente limpava seu sótão ou algum lugar do tipo e colocava coisas em uma caixa e enviava para nós. Era sempre estranho abrir aquela caixa e olhar para toda aquela bagunça de coisas como se alguém tivesse pegado sua gaveta favorita de lixo, colocado em uma caixa e embrulhado. É um pouco parecido com a cena de Férias de Natal onde Tia Bethany embrulha seu gato! Super estranho.
Deus não te dá um dom que seja uma coisa estranha. Deus não te dá dons que você não possa usar. Ele te moldou de forma única para ministrar e assim você e eu somos – verso 10 – “bons despenseiros” daquilo que Ele tem nos dado. Pedro continua no verso 11:
11 Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
Pedro diz, “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus.” Alguns acham que Pedro tem em mente pregadores e professores da Palavra. E certamente aqueles que falam como pregadores e professores devem, “falar como oráculos de Deus.” Pregadores e professores – se estiverem fazendo seu trabalho da forma correta – estão falando as palavras de Deus.
Esta é uma razão que eu creio para o tipo de pregação que temos aqui, exposição bíblica, simplesmente abrir a Bíblia, ler e estudar livros completos da Bíblia, uma passagem por vez, permitindo que a própria Palavra “fale como oráculo de Deus.”
Assim, essa frase no verso 11, “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus” também pode significar qualquer um falando no contexto de usar um dom espiritual – pregar, ensinar, orar, profetizar, evangelizar, até cantar e compartilhar testemunhos.
Pessoas que falam de alguma forma no ajuntamento da assembleia dos crentes deve levar a sério o que fazem ao abrir de suas bocas. Elas devem levar a sério o que dizem como se estivessem falando as palavras de Deus.
Pense nisso! Você canta assim? Você compartilha o Evangelho dessa forma? Você dá um testemunho dessa maneira, levando isso a sério como se estivesse de pé para falar as próprias palavras de Deus? Isso deve mudar a maneira de muitos falar.
E cada pessoa que serve – verso 11 – “faça-o na força que Deus supre,” isto é, “não na sua própria força, mas na força de Deus.” Se você se encontra servindo na igreja desanimado, talvez seja porque você não esteja fazendo “na força que Deus supre.” Talvez você esteja trabalhando na sua própria habilidade.
De maneira similar, se servir de alguma forma gera orgulho, arrependa-se. Use o talento que Deus te deu, dons e habilidades de forma que – “seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos.”
Nosso objetivo final em tudo que fazemos é ver Deus glorificado através de Jesus Cristo. Esse é o alvo. Como uma igreja nós acertamos o alvo com quatro flechas, quatro coisas que fazemos:
Conclusão:
Uma igreja que glorifica a Deus:
Se esforça em orar cuidadosamente
Continua a amar intensamente
Mostra hospitalidade com alegria–sem “murmurar”!  e,
Abençoa uns aos outros de forma única.

Fiquemos de pé para orarmos.