Jesus não foi Apenas um Professor de Moral?

Jesus não foi Apenas um Professor de Moral?

“Jesus não foi Apenas um Professor de Moral?”

(John 8:48-59)

Série: Respostas (2ª de 5)

Equipe de Pregadores: Revs. Todd  A. Linn e Rich Stratton

Primeira Igreja Batista de Henderson, KY

(8-03-09) (Manhã)

 

Palavras em Preto — Todd Linn

Palavras em Vermelho — Rich Stratton

. Peguem a Palavra de Deus e abram em João, capítulo 8.

 

Esta manhã, nós estamos dando continuidade a nossa série chamada “Respostas”. Durante os cinco Domingos de Março nós estamos respondendo a perguntas populares acerca da fé Cristã – respondendo-as tanto na escola dominical como no culto. Semana passada, nós respondemos à pergunta: “Todas as religiões não conduzem ao mesmo Deus?” Este mês, o Irmão Rich e eu estamos pregando em equipe, compartilhando em conjunto como a Bíblia responde a essas perguntas.

 

Eu vou fazer uma pausa um instante e recomendar a vocês alguns bons livros que nós estamos promovendo durante esta série, muitos dos quais nós temos disponíveis para venda no escritório da igreja. Dentre todas as Bíblias de estudo, estamos promovendo a relativamente nova Bíblia de Estudo Apologética. “Apologia” significa defender a fé. 1 Pedro 3:15 diz para sempre estarmos prontos “para dar a razão – ou uma resposta – a todo aquele que nos perguntar acerca da esperança que há em vós.” Essa Bíblia de estudo responde perguntas como essas que estamos estudando este mês. Eu também quero chamar atenção para esses dois pequenos livros : Answers to Tough Questions (ver nota da tradutora ao final ), de Josh McDowell e Don Stewart e, um que é especialmente útil para a pergunta de hoje : Mais que um Carpinteiro, de Josh McDowell. Esses livros estão disponíveis para empréstimo na nossa biblioteca da igreja e estão disponíveis para venda no escritório da igreja.

 

A pergunta de hoje é: “Jesus não foi apenas um professor de moral?” Nosso texto esta manhã se encontra em João, capítulo 8. Nós vamos ver o final do capítulo. O cenário é uma discussão que Jesus está tendo com líderes religiosos – os Fariseus entre eles – a respeito de quem Ele é. A verdade é que o debate estava começando a pegar fogo. Os líderes judeus, normalmente chamados de “os judeus” neste capítulo, não aprovavam Jesus. Eles não acreditavam que Ele fosse que Ele dizia ser – o próprio Filho de Deus. Eles tinham até acusado Jesus de estar endemoninhado. Jesus tinha precisamente dito também a eles que Ele tinha vindo do Pai. Ele também disse que uma vez que eles não O reconheciam como Filho de Deus, então eles tinham um pai diferente – que o pai deles era o diabo! Assim, a discussão começa a esquentar ao chegar ao final do capítulo e eu quero que nós demos uma olhada começando no versículo 48.

. Fiquem de pé em honra à leitura da Palavra de Deus.

 

48 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?

49 Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.

50 Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.

51 Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.

52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.

53 És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser?

54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.

55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.

56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.

57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?

58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

. Orar.

 

Introdução:

 

A pergunta de hoje é: “Jesus não foi apenas um professor de Moral?” e a pergunta implica que Jesus não foi nada mais que um bom professor de moral.Em outras palavras, Ele não era Deus. Ele era apenas um homem, um bom professor de moral. Essa visão permite que nós possamos aprender muito com os ensinamentos Dele – o Sermão da Montanha, Suas parábolas e tudo mais. É uma visão bem popular.

 

Você sabia que Thomas Jefferson tinha essa visão? Nós, de maneira apropriada, respeitamos Jefferson como um dos fundadores do nosso país e um dos pilares do nosso governo constitucional, mas o homem tinha algumas idéias caprichosas sobre a Bíblia. Embora ele acreditasse que o Cristianismo tivesse os mais primorosos ensinamentos éticos, ele pessoalmente eliminava os versículos da Bíblia que se referiam à divindade de Jesus, incluindo todas as referências sobrenaturais – anjos, milagres e, o mais importante, a ressurreição – tudo retirado da Bíblia de Jefferson – porque ele acreditava que Jesus era apenas um bom professor de moral.

 

Há muita gente que acredita nisso hoje. Eles diriam: “Olha, O Cristianismo tem grandes ensinamentos e Jesus disse grandes coisas, mas Ele não é Deus. Então, vamos apenas ensinar as coisas que Jesus ensinou e nossa sociedade será melhor.”E se você pensar sobre isso, Jesus realmente nos dá muitos ensinamentos morais que são bons, que geralmente beneficiam qualquer sociedade. Ele diz:

 

“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;”

“E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;”

“E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.”

“Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.”

“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.”

E todos nós conhecemos a “Regra de Ouro”, não conhecemos? Faça aos outros o que você quer que eles – o que – te façam?

 

Mas Jesus disse outras coisas que não são tão populares, coisas que professores comuns de moral  não dizem, coisas como:

“Nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino do céu.”

“Porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.”

“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.”

“É-me dado todo o poder no céu e na terra.”

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai a não ser por Mim.”

 

Que tipo de pessoa fala dessa maneira sendo apenas um homem? Que tipo de homem, que tipo de professor de moral, fala como se fosse mais do que um homem, dizendo coisas como: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida?”

 

Bem, exatamente esse é o ponto que vamos abordar esta manhã ao examinarmos mais profundamente nosso texto. Nós vamos voltar a esses versículos e aprender verdades que afloram da passagem e vamos fornecer quais são nossas únicas opções como resposta às afirmações que Jesus faz. Então, vamos ler esses versículos novamente e então apresentar algumas implicações ao final.

 

48 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?

 

Os judeus atacaram Jesus duas vezes. Primeiro, eles O chamam de “samaritano”. Isso era considerado um insulto para um judeu de sangue puro, porque os samaritanos não eram sangue puro. Era uma ofensa racial. Depois eles falam para Jesus que Ele tinha “um demônio.” Eu não preciso explicar isso! Eles acusaram Jesus de estar endemoninhado.  Como Jesus responde? Versículo 49:

 

49 Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.

50 Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.

 

O que Jesus está dizendo aqui é: “Vocês obviamente não sabem com quem estão falando!” Eu honro Meu Pai. Eu vim para cumprir a vontade do Pai celestial.” A seguir, ele diz no versículo 51:

 

51 Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.

 

Isso é um pedaço do que Jesus vai dizer mais tarde em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por Mim.” É isso que Ele quer dizer: “Eu sou o caminho para a vida eterna. Guardem Minha palavra. Sigam- Me. Confiem em Mim e vocês nunca verão a morte.” Versículo 52:

 

52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.

 

Esses Judeus estão enfrentando a mesma dificuldade que Nicodemos enfrentou lá no capítulo 3. Jesus está falando de vida espiritual e eles pensam que Ele está falando de vida física. Eles pensam: “Puxa, é evidente que você está fora de si! Abraão está morto. Os profetas estão mortos. E lá vem você falar que se as pessoas te seguirem elas nunca provarão a morte. Todo mundo prova a morte!”  E eles perguntam no versículo 53:

 

53 És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser?

 

E, a propósito: esta é a pergunta que nos é apresentada esta manhã, não é? Os judeus perguntam: “Quem te fazes tu ser?” Ou seja: “Quem é Você, afinal?!” Jesus responde no versículo 54:

 

 

54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.

55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.

 

O enfoque de Jesus é: “Vejam, o Único Deus Verdadeiro da Bíblia é Meu Pai Celestial, e se Ele fosse seu Pai, então vocês iriam me aceitar. Mas vocês não me aceitam porque Ele realmente não é seu Pai.”

 

Fica interessante quando Jesus menciona Abraão. Abraão é um dos grandes patriarcas judaicos. Os judeus eram orgulhosos da sua herança. Dizer que alguém era descendente de Abraão era um verdadeiro privilégio. Jesus fala para os judeus que Abraão creu Nele – em Jesus. Versículo 56:

 

56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.

 

Ou seja, “Abraão creu em mim e você não crêem! Abraão se alegrou, ficou feliz ao ver Minha vinda como eu estou aqui entre vocês. Ele ficou feliz em ver este dia e quando Abraão viu este dia, ele exultou.” Versículo 57:

 

57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?

 

Novamente, os judeus não estão compreendendo. Eles ficam pensando: “quem é você para falar sobre o que Abraão viu?! Você não tem nem 50 anos e Abraão está morto há mais de 2000 anos. Aonde você se informou para falar do que Abraão viu?!”

 

Mas, Jesus estava falando sobre o fato de Abraão ter vivido pela fé e olhado adiante para o Messias que viria. É disso que Jesus estava falando. É a mesma coisa que o escritor de Hebreus tinha em mente quando ele escreve sobre os crentes no Novo Testamento, aqueles como Abraão que viveram antes da vinda de Cristo. Ele escreve em Hebreus 11:13 que “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as…”

 

Eu gosto de ilustrar dessa maneira. Se nós admitirmos que esse suporte representa a cruz na qual Jesus morreu, uma data no tempo, 2000 anos atrás, então eu represento toda pessoa que olhava adiante para a cruz. Eu represento os crentes do Antigo Testamento que viveram pela fé, olhando adiante para a vinda do Messias, o Salvador que viria. E eu represento toda pessoa que olha para trás, para a cruz, olhando para o Cristo que veio.

Mas a salvação é sempre pela graça, através da fé, em Cristo. Os crentes do Antigo Testamento viveram pela fé, olhando adiante para o Cristo que viria. E os crentes do Novo Testamento vivem pela fé, olhando para trás para o Cristo que veio.

 

É isso que Jesus quer dizer no versículo 56 onde Ele diz para os judeus: “Abraão, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.” Abraão viveu pela fé, olhando adiante para o Cristo que viria. Mas os judeus não compreendem e então dizem no versículo 57: “Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão?” Vejam atentamente a resposta de Jesus no versículo 58:

 

58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

 

Puxa, essa é uma afirmação e tanto! Jesus diz: Eu existo há muito mais tempo que Abraão. Abraão esteve na terra há 2.000 anos, mas eu existia antes disso. Na verdade, eu não apenas sou mais velho do que Abraão, eu sempre fui. Eu sou.”

 

É isso que a Bíblia freqüentemente ensina sobre Jesus. Como a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Ele é Deus. É por isso que Ele pode dizer: “Eu sou”, porque “Ele é!” É assim que esse Evangelho de João começa. Referindo-se a Jesus como “a Palavra”, João escreve em João 1:1-3: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”E mais tarde no versículo 14 João escreve: “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós.”

 

Paulo escreve de Cristo em Colossenses 1:16-17: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”

 

Tudo isso para dizer que Jesus não é um homem qualquer. Ele é Deus. Ele é Deus encarnado. E no versículo 58 Jesus intencionalmente usa as mesmas palavras que Deus usou para falar com Moisés em Êxodo, capítulo 3. Lembram quando Deus falou para Moisés ir até o Faraó e dizer ao Faraó para deixar Seu povo ir? Moisés ficou pensando: “Bom, se o povo me perguntar qual é o Seu nome, o que eu devo dizer? Quem eu devo dizer que me enviou?” E Deus responde em Êxodo 3:14: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” Jesus tinha exatamente essa idéia em mente quando Ele diz aqui no versículo 58: “em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”.”

 

Isso explica a reação dos judeus no último versículo do capítulo, versículo 59:

 

59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

 

Jesus de forma sobrenatural evita um apedrejamento. Ele simplesmente sai do templo, sem ter sido atingido por ninguém. Mas percebam, os judeus estavam prontos para apedrejá-lO. Por quê? Porque Jesus disse: “EU SOU”. Ele dizia ser Deus. E eles viam isso como uma blasfêmia porque eles não acreditavam que Ele fosse Deus. Levítico 24:16 diz: “E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente morrerá.” Então eles estão prestes a apedrejá-lo porque não crêem que Ele seja Deus. E Jesus simplesmente parte porque, como é dito em outro lugar: “Sua hora ainda não havia chegado.”

 

Essa passagem ilustra o fato de que quando se trata da identidade de Jesus nós realmente temos quatro opções. Nós queremos apresentá-las a vocês para uma reflexão futura e para estudo. Ao lermos a Bíblia, com relação a Jesus, nós somos levados a uma dentre quatro conclusões. Vocês vão encontrar essas opções apresentadas nos livros e artigos evangélicos mais populares. Opção número um é:

 

I.  Ele é uma Lenda

 

Isso significa dizer que Jesus nunca existiu. A Bíblia é um monte de conto de fadas e Jesus nunca existiu. Ele é apenas uma figura lendária. Nós vamos tratar dessa questão de forma mais abrangente na semana que vem quando nós respondermos à pergunta: “Como nós recebemos a Bíblia e por que nós podemos confiar nela?” Mas nós sabemos que mesmo os céticos mais contumazes acreditam que Jesus foi uma pessoa real que realmente existiu. Muitos céticos vão ao menos reconhecer que Jesus foi uma pessoa, que Jesus foi um rabino judeu ou alguma espécie de profeta. Os únicos que vão tentar afirmar que Jesus nunca existiu são aqueles que se dizem ateus e que descobriram que, na verdade, se Jesus existiu, seu sistema de não-crença está arruinado.

 

Nós estaremos sendo dissimulados se nós tentarmos dizer que Jesus é um bom professor de moral quando nós nem acreditamos que Ele seja uma pessoa de verdade. Na verdade, um historiador de Yale, Jaroslav Pelikan declarou: “A despeito do que qualquer possa achar ou crer a respeito dele, Jesus de Nazaré tem sido a figura dominante na história da cultura Ocidental por quase vinte séculos… É a partir do seu nascimento que a maior parte da raça humana data seu calendário, é em nome dele que milhares praguejam e em Seu nome que milhões oram.”

 

Mas mesmo assim, algumas pessoas consideram isso uma opção quando se trata de quem Jesus é. Eles afirmam que nós podemos concluir que Jesus é uma lenda. Opção número dois:

 

II. Ele é um Lunático

 

Ele é louco. Essa é uma opção e nós precisamos pensar nisso. Afinal, Jesus fez algumas fortes afirmações sobre divindade. Ele aceitou a adoração das pessoas. Ele perdoou pecados – não como quando eu perdoou alguém que peca contra mim, mas Jesus perdoou pecados quando uma pessoa pecou contra outra! Repetidas vezes, Jesus fez sérias afirmações sobre divindade.

 

Ele disse: “Eu e o Pai somos Um.”

Ele disse: “Vocês me chamam Senhor e de forma correta, pois é o que Eu sou.”

Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por Mim.”

E nesta passagem, João 8:58, Jesus diz: “Eu sou” e os judeus sabiam exatamente o que Ele queria dizer! Eles tentaram apedrejá-lo e vão tentar novamente mais tarde (10:31) porque Ele Se igualou a Deus.

 

A questão é: Quem faz uma afirmação dessas? E se um amigo seu viesse e dissesse: “Eu sou o Senhor” ou “Eu sou o caminho para o Pai?” Você iria achar que tinha algo muito errado com tal pessoa!

 

Deixe-me ler como Josh McDowell ilustra isso no seu livro Respostas para Perguntas Difíceis. Ele escreve:

 

Suponha que esta noite o presidente dos Estados Unidos aparecesse nas principais redes de comunicação e proclamasse que “Eu sou o Deus Todo Poderoso. Eu tenho poder para perdoar pecado. Eu tenho autoridade para ressuscitar da morte a minha vida.” Ele seria rápida e silenciosamente retirado do ar, afastado e substituído pelo vice-presidente. Qualquer um que ousasse fazer tais afirmações teria que estar fora de si ou ser um mentiroso, a menos que fosse Deus. (73-74).

 

Vejam que nós não podemos simplesmente afirmar que Jesus foi um bom professor de moral porque Ele afirmou ser mais que um bom professor de moral. Ele afirmou ser o próprio Deus. Então, ou Ele é um lunático, ou Ele realmente é Deus. A opção três também foi mencionada por McDowell naquela citação do livro. Opção três:

 

III.  Ele é um Mentiroso

 

Vejam que você pode dizer que Jesus mentiu sobre ser Deus. Você poderia dizer isso. Mas quando você pensa a respeito, há alguns problemas nesse caso também. É bem parecido com a opção anterior. Que tipo de homem que supostamente é um grande professor de moral sai por aí mentindo a respeito da sua própria identidade?

 

Ou seja, se você não é Deus e sai por aí afirmando ser Deus, você vai arrumar um grande problema. Você é um mentiroso. Você é um enganador. Além do mais, você dá falsa esperança para as pessoas agindo como se pudesse perdoar os pecados delas e conceder a elas a vida eterna no céu. Você é um egocêntrico por permitir que as pessoas cultuem você e sigam você e te tratem como Senhor, como Rei e como Deus.

 

Como alguém pode fazer essas coisas e ao mesmo tempo ser um bom professor de moral? Não pode, porque não há nada de moral em se viver uma vida imoral; em viver uma mentira e ludibriar todo mundo com quem você fala.

 

Assim, a opção número três também não parece muito razoável. Então qual opção restou? Bem, nós podemos concluir que Jesus é uma lenda, um lunático, um mentiroso, ou:

 

IV.  Ele é SENHOR!

 

Ou seja, nós cremos que Jesus é quem Ele diz ser, o próprio Filho de Deus, a própria Pessoa de Deus, Deus encarnado. Ele é Senhor.

 

Quando você volta para a pergunta: “Jesus não foi apenas um professor de moral?”, você acaba enxergando como essa é uma posição difícil. Se cremos que a Bíblia seja verdadeira, não podemos dizer que Ele é meramente um bom professor de moral porque Ele afirma ser mais do que isso. Então, se ele não é uma lenda, é um lunático, ou um mentiroso, ou Ele é Senhor.

 

Todas as outras religiões são criadas pelo homem. Alguns homens fundaram a religião. Algum homem escreveu um monte de ensinamentos éticos. E se você retirar esses fundadores das religiões que eles fundaram, nada muda na verdade. O sistema de crença na verdade não sofre mudança. Mas o Cristianismo é fundamentalmente diferente das outras religiões pelo fato de que seu fundador, na verdade, afirmou ser Deus. Se você retirar Jesus Cristo do Cristianismo você fica sem nada, porque o Cristianismo se trata da vinda de Deus até nós na Pessoa de Jesus Cristo.

 

A Bíblia diz em 1 Timóteo 1:12 que: “Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores.” Ele veio para tratar do nosso problema que é o pecado. A Bíblia diz em Romanos 3:23 que “todos pecaram e estão separados da glória de Deus” e em Romanos 6:23 que “o salário do pecado é a morte”. Nós merecemos a morte por causa dos nossos pecados. Então Deus vem até nós, na pessoa de Cristo, para morrer a morte que nós merecemos. Ele morre em nosso lugar, recebendo nosso castigo sobre Si para que Sua bondade seja creditada em nosso favor. A única maneira de ser perdoado é através do Senhor, Jesus Cristo. E não é automático – nós precisamos recebê-lo em nossas vidas – não apenas como um bom professor de moral, mas como Senhor.

. Fiquem de pé para oração.

 

Nota da tradutora: Ainda sem edição em português, a tradução literal do título do livro é Respostas para Perguntas Difíceis.